domingo, 23 de junho de 2013

Projeção semanal: 24 a 28 de junho

O dólar norte-americano encerrou a semana em alta acentuada em relação às principais moedas na sexta-feira após o Banco Central dos EUA (Fed) ter dito na quarta-feira que pode reduzir seu programa de compra de ativos até o fim deste ano.

O dólar norte-americano ficou forte em relação ao iene, com USD/JPYsubindo 3,82% na semana e estabilizando-se em 97,88, o maior ganho semanal desde dezembro de 2009.

O euro caiu em relação ao dólar norte-americano, com EUR/USDrecuando 1,7% na semana, para 1,3119, a maior queda semanal desde o início de fevereiro.

O dólar recuperou-se após o presidente do Fed, Ben Bernanke, ter dito que o banco pode começar a reduzir suas compras de ativos até o fim deste ano e encerrá-las completamente até o meio de 2014 se a economia se recuperar conforme o banco espera.

O banco disse que espera que a economia norte-americana cresça entre 2,3% e 2,6% em 2013. O Fed também espera que a taxa de desemprego caia entre 6,5% e 6,8% até o final de 2014 e que a inflação fique perto da meta de 2%.

O euro ficou sob pressão na sexta-feira após o partido Esquerda Democrática da Grécia ter se retirado do governo de coalizão em protesto contra demissões planejadas no setor público, deixando o governo com apenas uma pequena maioria no parlamento.

O dólar canadense caiu para baixas de 20 meses em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira após dados oficiais terem mostrado que a inflação ao consumidor canadense subiu menos que o esperado em maio e que as vendas no varejo do Canadá ficaram abaixo das expectativas em abril.

USD/CAD atingiu 1,0487 na sexta-feira, a maior alta do par desde o final de novembro de 2011, antes de reduzir seus ganhos e ficar em 1,0451, em alta de 2,67% na semana.

O dólar australiano encerrou a semana perto de baixas de 33 meses em relação ao seu primo norte-americano uma vez que pesou uma combinação de preocupações com o encerramento do programa de compra de ativos do Fed e temores quanto a uma desaceleração maior na China.

AUD/USD atingiu 0,9161 na quinta-feira, a maior baixa do par desde setembro de 2010, antes de se estabilizar em 0,9217 no fechamento da sexta-feira, caindo 3,58% na semana.

O dólar neozelandês caiu para baixas de um ano em relação ao seu primo norte-americano na sexta-feira, com NZD/USD recuando 3,76% na semana.

Nesta semana, os investidores estarão observando atentamente os dados norte-americanos sobre pedidos de bens duráveis, pedidos de seguro desemprego e confiança do consumidor em busca de sinais de que a recuperação econômica está nos trilhos. Uma reunião econômica da União Europeia também estará em foco uma vez que persistem as preocupações com as perspectivas econômicas para a zona do euro.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 24 de junho

O Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios alemão, um indicador importante da saúde econômica do país.

Terça-feira, 25 de junho

O Reino Unido deve publicar dados sobre as aprovações de hipotecas, um indicador importante da demanda no setor imobiliário. Enquanto isso, os legisladores do Banco da Inglaterra devem se pronunciar sobre as projeções inflacionária e econômica perante o comitê do tesouro do parlamento.

Na zona do euro, a Itália deve fazer um leilão de títulos públicos de 10 anos.

Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos de bens duráveis, um indicador importante de produção, bem como relatórios atentamente observados sobre a confiança do consumidor e vendas de imóveis residenciais novos.

Quarta-feira, 26 de junho

A Alemanha deve divulgar um relatório do Gfk sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

O Banco da Inglaterra deve divulgar seu relatório de estabilidade financeira, ao passo que o Reino Unido deve divulgar dados do setor privado sobre as vendas no varejo.

No final do dia, os EUA devem divulgar dados revistos sobre o crescimento econômico no primeiro trimestre e dados do governo sobre as reservas de petróleo bruto.

Quinta-feira, 27 de junho

A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre as projeções de inflação, bem como dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.

Na zona do euro, os líderes da União Europeia devem realizar o primeiro de uma reunião econômica de dois dias. A Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a mudança na quantidade de pessoas desempregadas, um indicador econômico importante.

O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre as transações correntes e dados revistos sobre o crescimento econômico do primeiro trimestre.

No final do dia, os EUA devem divulgar o relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego juntamente com dados sobre gastos e renda pessoal, que devem ser seguidos por dados do setor privado sobre as vendas pendentes de imóveis residenciais.

Sexta-feira, 28 de junho

O Japão deve divulgar uma série de dados econômicos, incluindo relatórios sobre as despesas domésticas, inflação, vendas no varejo e dados preliminares sobre a produção industrial.

A Austrália deve publicar dados do governo sobre o crédito ao setor privado.

Na zona do euro, os líderes da União Europeia devem realizar o segundo dia de uma reunião econômica de dois dias em Bruxelas.

A Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre a inflação de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país, ao passo que a França deve produzir dados sobre as despesas dos consumidores.

A Suíça deve publicar seu barômetro econômico KOF, um indicador importante da saúde econômica.

No final do dia, o Canadá deve publicar seu relatório mensal sobre o produto interno bruto, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.

Os EUA devem resumir a semana com um relatório sobre a atividade manufatureira em Chicago e dados revistos sobre o sentimento do consumidor emitidos pela Universidade de Michigan.

sábado, 22 de junho de 2013

UE fracassa em tentativa de acordo para regras de futuros resgates bancários

Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) fracassaram em sua tentativa de conseguir um acordo político sobre as regras dos futuros resgates bancários na Europa neste sábado e decidiram voltar a se reunir na próxima quarta-feira.

O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, garantiu que deseja que a conta seja paga pelos bancos e credores nos casos de quebra, e não os contribuintes.

"Estamos perto de um acordo, mas decidimos não forçar nada e voltar a nos reunir na quarta-feira", disse Schäuble, que afirmou estar confiante em "um bom resultado" na próxima semana.

A reunião será realizada um dia antes da cúpula dos chefes de Estado e de governo da UE, em um cenário similar ao ocorrido quando tiveram que fechar em dezembro passado o supervisor bancário único antes de um Conselho Europeu.

O objetivo da direção é estabelecer uma hierarquia que apresentará clareza no futuro sobre quais credores, e em que ordem, poderão ser submetidos aos confiscos, começando pelos acionistas e seguido pelos credores da dívida subordinada e de bônus júnior e sênior e, finalmente, os depósitos não assegurados.

Além disso, quer evitar a repetição de casos como o do Chipre, quando o Eurogrupo impôs inicialmente uma taxa especial aos depósitos inferiores a 100 mil euros, provocando uma polêmica sem precedentes na ilha e em outros países da eurozona por considerá-la uma ruptura da legislação europeia relativa às garantias para os pequenos poupadores.

O ministro de Economia e Competitividade da Espanha, Luis de Guindos, assinalou na saída da reunião que "os depósitos de menos de 100 mil euros estão absolutamente garantidos, assim como os depósitos de mais de 100 mil de pequenas e médias empresas e pessoas físicas".

Segundo De Guindos, os ministros não chegaram a um denominador comum na questão relativa ao percentual de passivos dos bancos que podem sofrer perdas e nos que podem ser isentos ou parcialmente excluídos em circunstâncias excepcionais e sob estritas condições.

Na última versão do texto negociado pelos ministros foi estabelecido que o montante máximo de passivos que poderia ficar isento equivale a 5% do total do banco.

No entanto, esta exclusão só pode ser aplicada depois que 8% do total de passivos - incluindo os fundos próprios - tenham sido submetidos a um confisco e somente quando o dinheiro que falta para fazer o resgate do banco estiver coberto por outras vias de financiamento, outros credores e taxas sobre os bancos em um prazo de três anos.

Além disso, a Presidência irlandesa propôs vincular essa flexibilidade nacional ao tamanho dos bancos em dificuldades e ao tamanho dos fundos nacionais de resolução que serão criados nos Estados-membros.

Estes fundos nacionais podem ser novos ou fundidos com os fundos de garantias de depósitos, devem ser financiados com contribuições das entidades financeiras e ter algum nível de cobertura.

A UE estuda também introduzir uma garantia para evitar uma fragmentação do mercado interno, de modo que a Comissão Europeia (CE) teria que ser informada por parte das autoridades de resolução nacionais antes de uma exclusão de passivos e, inclusive, ter poder de veto se não considerar viável ou se superar um percentual do total de passivos.

O ministro de Finanças irlandês, Michael Noonan, que presidiu as negociações, justificou o fracasso do encontro dizendo que todos sabiam que "seria uma reunião muito difícil", mas destacou que os trabalhos permitiram a convergência de posições entre os países.

De Guindos assegurou, além disso, que a Espanha preferiria ter conseguido hoje um acordo, mas se mostrou convencido que será possível superar as dificuldades na reunião da próxima quarta-feira.

"O importante foi a recapitalização direta através do fundo de resgate permanente, por isso estou convencido que vamos chegar a um acordo, já estamos em questões técnicas", disse.

A ministra dinamarquesa, Margarethe Vestager, destacou que a UE deve levar em conta a diferente situação dos países de fora do euro, que não têm acesso ao fundo europeu de resgate, algo que o seu colega francês, Pierre Moscovici, mostrou compreensão.

"Acho que estamos muito perto de um acordo, inclusive nos parâmetros de flexibilidade. Precisamos de uma flexibilidade, com isso chegamos a um acordo de que é preciso um limite e temos que definir sua amplitude e seu teto", declarou Moscovici

quinta-feira, 20 de junho de 2013

EUR/USD em queda drástica após Fed e dados da zona do euro

O euro apresentou queda drástica em relação ao dólar norte-americano nesta quinta-feira após o Banco Central dos EUA (Fed) ter dito que começará a reduzir suas compras de ativos até o fim do ano, ao passo que dados fracos oriundos da zona do euro também pesaram.

EUR/USD atingiu 1,3181 durante as negociações europeias da tarde, a maior baixa do par desde 10 de junho; o par consolidou-se posteriormente em 1,3199, caindo 0,71%.

Espera-se que o par encontre suporte em 1,3176, a baixa de 10 de junho, e resistência em 1,3300, a alta da sessão.

O dólar norte-americano ficou forte após o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que o banco pode começar a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos até o fim deste ano e encerrá-lo completamente até o meio de 2014 se a economia se recuperar como o banco espera.

O banco disse que espera que a economia norte-americana cresça entre 2,3% e 2,6% em 2013. O Fed também espera que a taxa de desemprego caia entre 6,5% e 6,8% até o final de 2014 e que a inflação fique perto da meta de 2%.

O euro ficou sob pressão após dados terem mostrado que a atividade manufatureira na Alemanha contraiu mais que o esperado em junho.

O índice de gerentes de compra para o setor de manufatura da Alemanha caiu para 48,7 em junho, em comparação com as expectativas de uma leitura de 49,8 e abaixo de uma leitura final de 49,4 em maio.

A atividade no setor de serviços da Alemanha subiu para uma alta de quatro meses, com o PMI de serviços melhorando para 51,3, de 49,7 em maio.

O PMI de manufatura da zona do euro subiu para 48,7 em junho, de uma leitura final de 48,3 em maio, mas permaneceu abaixo do nível de 50, que separa contração de expansão.

O PMI de serviços do bloco subiu para uma alta de 15 meses de 48,6, dos 47,6 atingidos em maio, acima das expectativas de uma alta de 47,5.

O sentimento do mercado também foi atingido pelas preocupações quanto a uma desaceleração na China após dados divulgados mais cedo terem mostrado que o PMI preliminar HSBC para o setor de manufatura da China caiu em junho para 48,3, uma baixa de nove meses, de 49,2 atingidos em maio.

O euro caiu para baixas da sessão em relação à libra esterlina, comEUR/GBP recuando 0,49%, para 0,8541, mas subiu em relação a um iene mais fraco, com EUR/JPY avançando 0,88%, para 129,32.

No final do dia, os EUA devem divulgar um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego bem como dados sobre as vendas de imóveis residenciais usados e o índice manufatureiro Philly Fed.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O Melhor Fundo que Perdia Dinheiro Todos os Dias

Imagine que todos os dias você acorda, se arruma e vai trabalhar. Ao chegar no trabalho você liga o computador para medir quanto dinheiro você vai perder no dia. Enquanto perde o seu dinheiro e o dinheiro de seus clientes, todos na empresa discutem estatística e matemática avançada ao som de música clássica. Ao final de um dia de trabalho, computam-se as perdas e você volta para casa com a certeza de um trabalho bem feito, ainda que com fortes sintomas de depressão.

Essa era a vida de Nicholas Nassim Taleb, e obviamente ele não fazia isso simplesmente para perder dinheiro, há uma teoria muito sólida por trás dos investimentos do fundo que ele geria, o Empirica.

O Empirica inverteu a psicologia tradicional de investimento. Enquanto os demais investidores buscam chances razoáveis de ganhar um pouco todos os dias, Taleb aceitava perder um pouco todos os dias, procurando obter ganhos expressivos em oportunidades eventuais.

Peru de Natal


O mercado financeiro é fortemente baseado na hipótese que quanto mais um evento ou um padrão ocorre, maior a probabilidade de ele continuar ocorrendo. Taleb acredita que eventos aleatórios e fora do padrão acontecem com mais frequência do que se imagina.

Imagine-se no ponto de vista de um peru. Todos os dias, de forma inexplicável, aparece comida na sua frente. Você não sabe exatamente de onde essa comida está vindo, mas dia após dia ela continua aparecendo. Quanto mais dias a comida aparece, maior a sua convicção de que ela irá aparecer no dia seguinte. Você continua comendo e engordando. Até o dia em que chega o Natal e cortam seu pescoço.

O problema é que o Peru não sabe o que é o Natal ou quando ele acontece, da mesma forma como nós não conseguimos saber quando um evento inesperado vai acontecer. Nunca se sabe quando um avião se chocará contra as Torres Gêmeas do WTC em NY, quando o maior fundo de investimento do mundo irá quebrar, quando a economia dos países soviéticos entrará em colapso ou quando a bolha imobiliária americana estourará despertando a maior crise dos últimos oitenta anos.

Taleb também não sabe quando esses tipos de eventos vão acontecer, mas sabe que eles vão ocorrer. Através de análises estatísticas e financeiras ele consegue se posicionar para que qualquer evento de grande magnitude, positivo ou negativo, traga ganhos de grandes proporções para seus clientes.
Nesses dias esporádicos de grande agitação dos mercados, os ganhos de Taleb mais que compensavam as perdas que o fundo teve nos outros dias.

Cisne Negro


Taleb escreveu três livros sobre essa temática, o último ainda sem edição no Brasil. O mais famoso deles é Black Swan ou Cisne Negro.

Antigamente, a existência do cisne negro era desconhecida. Quanto mais cisnes brancos eram observados, mais se acreditava que todos os cisnes eram brancos. Mas, de acordo com Taleb, não importa quantas observações de cisnes brancos sejam feitas, não é possível provar que todos os cisnes são brancos. Todos acreditavam que cisnes eram brancos, até que uma única observação de um cisne negro invalidou a teoria estabelecida.

Os Black Swans de Taleb são os eventos imprevisíveis e inevitáveis, dos quais ele se aproveitava para ganhar dinheiro. Segundo ele, tais eventos precisam ter três características:

  • Ser imprevisível
  • Ter um alto impacto no mercado
  • Depois de ocorrido, inúmeras explicações aparecem provando que o evento era previsível e evitável

Um exemplo clássico de Black Swan foi o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001. Após seu acontecimento, diversas teorias e pistas apareceram mostrando que o evento era previsível e evitável.

Metodologia


É muito difícil seguir à risca essa estratégia de investimento. Perder dinheiro todos os dias é extremamente desconfortável. A tentação de frear esse sangramento é muito alta.

Taleb tinha dois empregados que o ajudavam a se manter de acordo com a teoria. Todas as operações eram feitas de acordo com protocolos estritamente desenhados. A razão de criar protocolos era poder dizer à equipe “não ouçam a mim, ouçam ao protocolo”.

É claro que Taleb tinha o direito de mudar o protocolo e ajustar o funcionamento do fundo Empirica, porém, havia um protocolo para mudar o protocolo.

domingo, 16 de junho de 2013

Projeção semanal: 17 a 21 de junho

O iene encerrou a semana em alta acentuada em relação ao dólar norte-americano e ao euro na sexta-feira uma vez que a incerteza quanto ao futuro das medidas de estímulo do banco central impulsionou a busca pelo porto seguro representado pela moeda japonesa.

O iene subiu para altas de diversos meses em relação ao dólar norte-americano e ao euro na semana após quedas drásticas nas ações japonesas depois de o Banco do Japão ter decepcionado as expectativas do mercado de medidas para reduzir a volatilidade do mercado.

A falta de ação do Banco do Japão, juntamente com expectativas cada vez maiores de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compra de ativos, desencadeou uma ampla liquidação de ativos mais arriscados.

Na sexta-feira, o dólar norte-americano caiu em relação ao iene pela quarta sessão consecutiva, com USD/JPY caindo 1,26%, para 94,17, e encerrou a semana em baixa de 3,8%, a maior queda semanal desde julho de 2009.

EUR/JPY caiu 1,50%, para 125,66, no fechamento de sexta-feira, encerrando a semana em baixa de 2,73%, o pior desempenho semanal desde julho de 2012.

O euro reduziu suas perdas em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira após uma série de dados econômicos norte-americanos mais fracos que o esperado.

Dados mostraram que o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan caiu inesperadamente neste mês após subir em maio para o maior nível em quase seis anos.

Relatórios separados mostraram que a produção industrial britânica ficou estável em maio, ao passo que a taxa de capacidade de utilização caiu inesperadamente no mês passado.

EUR/USD estabilizou-se em 1,3342, acima da baixa da sessão de 1,3296, ainda em queda de 0,26% no dia.

A libra esterlina também reduziu ganhos em relação ao dólar norte-americano, com GBP/USD recuando de baixas de 1,5616, para 1,5702, em queda de apenas 0,10% no dia.

Nesta semana, os mercados estarão focando a reunião de política de quarta-feira do Banco Central dos EUA (Fed), uma vez que os investidores voltam-se para o presidente do Fed, Ben Bernanke, em busca de qualquer indicação sobre quando o banco central norte-americano pode começar a reduzir suas políticas de flexibilização.

Em outros lugares, a zona do euro deve divulgar dados atentamente observados sobre a atividade do setor manufatureiro e de serviços e tanto o Banco da Reserva da Austrália quanto o Banco da Inglaterra devem divulgar a ata das suas reuniões de política mais recentes.

Além disso, o Banco Nacional Suíço (SNB) deve anunciar sua taxa Libor.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 17 de junho

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade do setor terciário, um indicador importante da saúde econômica. A Austrália deve produzir um relatório sobre as vendas de veículos novos, um indicador importante da confiança do consumidor.

O Canadá deve produzir dados do governo sobre as compras de títulos externos.
Os EUA devem publicar o índice Empire State sobre manufatura.

Também na segunda-feira, os ministros das finanças e os banqueiros centrais do G8 deve realizar o primeiro dia de uma reunião de cúpula de dois dias na Irlanda do Norte.

Terça-feira, 18 de junho

O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país. Enquanto isso, os legisladores do Banco da Inglaterra devem se pronunciar sobre as projeções inflacionária e econômica perante o Comitê do Tesouro do Reino Unido.

O Instituto ZEW deve publicar um relatório atentamente observado sobre o sentimento econômico alemão, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre o sentimento econômico nas demais áreas da zona do euro.

Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, construções de casas novas e índice de preços ao consumidor.

Enquanto isso, os ministros das finanças e os banqueiros centrais do G8 deve realizar o segundo dia de uma reunião de cúpula de dois dias na Irlanda do Norte.

Quarta-feira, 19 de junho

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.

A Nova Zelândia deve produzir dados sobre as transações correntes, ao passo que a Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos.

O Banco da Inglaterra deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.

O Instituto ZEW deve publicar um relatório sobre as projeções econômicas na Suíça, um indicador importante da saúde econômica.

O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

No final do dia, o Fed deve anunciar a taxa de juros dos fundos federais e publicar sua declaração de taxa. A declaração deve ser seguida por uma atentamente observada coletiva de imprensa com o presidente do banco, Ben Bernanke. O banco central norte-americano também deve divulgar seu relatório trimestral sobre projeções econômica e inflacionária.

Quinta-feira, 20 de junho

A Nova Zelândia deve divulgar dados sobre o produto interno bruto do primeiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.

A China deve divulgar a leitura preliminar do seu índice HSBC de manufatura.

O Banco Nacional Suíço (SNB) deve publicar se relatório anual de estabilidade financeira, que avalia a estabilidade do setor bancário do país. O SNB também deve anunciar sua taxa Libor e realizar uma coletiva de imprensa para discutir a decisão de política monetária.

A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiro e de serviços. França e Alemanha também devem publicar relatórios individuais. Além disso, a Alemanha deve produzir dados sobre o índice de preços ao produtor.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país, bem como dados do setor privado sobre as expectativas de pedidos industriais.

Os EUA devem divulgar um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego bem como dados sobre as vendas de imóveis residenciais usados e o índice manufatureiro Philly Fed.

Sexta-feira, 21 de junho

O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, deve se pronunciar; seus comentários serão atentamente observados em busca de quaisquer indicações da direção futura da política monetária.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o endividamento líquido do setor público.

O Canadá deve resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor e vendas no varejo.

A falta de ação do Banco do Japão

"A falta de ação do Banco do Japão, juntamente com expectativas cada vez maiores de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compra de ativos, desencadeou uma ampla liquidação de ativos mais arriscados."

terça-feira, 11 de junho de 2013

Dólar cai mais de 2% em relação ao forte iene

O dólar norte-americano caiu 2% em relação ao iene nesta terça-feira em meio a temores de que o Banco Central dos EUA (Fed) reduzirá seu programa de estímulo monetário nos próximos meses.

Durante as negociações norte-americanas da manhã, o dólar norte-americano caiu drasticamente em relação ao iene, com USD/JPYdespencando 2,10%, para 96,67.

O iene ficou forte em relação ao dólar e ao euro após quedas drásticas nas ações japonesas durante a noite após o Banco do Japão terem decepcionado as expectativas do mercado com relação a medidas para reduzir a volatilidade no mercado de títulos públicos.

O Banco do Japão manteve sua política monetária inalterada e disse que a economia está se recuperando, uma dia após dados oficiais terem mostrado que a economia japonesa expandiu por uma taxa anualizada de 4,1% no primeiro trimestre, acima de uma leitura preliminar de 3,5%.

As especulações de que o banco central norte-americano pode começar a reduzir seu programa de compra de ativos continuaram após dados otimistas de sexta-feira sobre o emprego no país e após a agência de classificação Standard & Poor’s ter revisto sua perspectiva de longo prazo sobre a classificação de crédito dos EUA de negativa para estável, na segunda-feira, citando uma perspectiva econômica melhor.

O dólar norte-americano estava sendo negociado perto de uma baixa de três meses em relação ao euro, com EUR/USD subindo 0,25%, para 1,3289.

O dólar norte-americano caiu para baixas da sessão em relação à libra esterlina, com GBP/USD subindo 0,30%, para 1,5617.

No Reino Unido, dados oficiais mostraram na terça-feira que a produção manufatureira caiu menos que o projetado de 0,2% em abril, e a produção industrial subiu inesperadamente 0,1%.

O dólar norte-americano caiu para uma baixa de dois meses em relação ao tradicional porto seguro representado pelo franco suíço, comUSD/CHF recuando 0,95%, para 0,9246.

No início do dia dia, a Secretaria do Estado para Assuntos Econômicos da Suíça revistou as projeções de crescimento de 2013 para 1,4% de 1,3% projetado anteriormente, mas alertou que a crise da dívida na zona do euro ainda impõe a maior ameaça à economia.

O dólar norte-americano reduziu seus ganhos em relação aos seus primos australiano e neozelandês, com AUD/USD recuando 0,68%, para 0,9399 e NZD/USD caindo 0,61%, para 0,7852 e caiu em relação ao dólar canadense, com USD/CAD contraindo 0,12%, para 1,0176.

O dólar australiano caiu para o menor nível desde setembro de 2010 no início do dia uma vez que as preocupações de que a recuperação econômica na China está perdendo impulso e que as especulações quanto a um fim antecipado do programa de flexibilização do Fed pesaram.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,52%, para 81,49.

domingo, 9 de junho de 2013

Projeção semanal: 10 a 14 de junho

O dólar norte-americano subiu em relação às principais moedas na sexta-feira após dados de emprego mais fortes que o esperado, referentes ao mês de maio, terem renovado as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode começar a reduzir o seu programa de compra de ativos.

O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia norte-americana gerou 175.000 postos de emprego no mês passado, pouco mais do que o ganho de 170.000 projetado pelos economistas. A taxa de desemprego subiu para 7,6% de 7,5% registrado em abril.

O dólar norte-americano saiu de baixas de nove semanas em relação ao iene, com USD/JPY subindo 0,56%, para 97,51, mas ainda encerrou a semana em baixa de 2,26%.

O dólar norte-americano registrou a maior queda de um dia em relação ao iene em três anos e despencou em relação a outras moedas na quinta-feira após dados mais fracos que o esperado sobre o emprego no setor privado terem reduzido as expectativas de uma recuperação econômica forte.

O dólar norte-americano atingiu o seu maior nível desde outubro de 2011 em relação ao dólar australiano, com AUD/USD despencando 1,16%, para 0,9491 no fechamento, ampliando as perdas da semana para 2,73%.

Em outros lugares, o dólar norte-americano caiu em relação ao dólar canadense, com USD/CAD recuando 0,64%, para 1,0197, após dados oficiais terem mostrado que a economia canadense gerou 95.000 postos de emprego em maio, um número maior que o esperado e o maior aumento em mais de uma década.

O dólar norte-americano saiu de baixas de três meses em relação ao euro na sexta-feira, com EUR/USD caindo 0,17%, para 1,3222, reduzindo as perdas da semana para 1,14%.

O euro recuperou-se na quinta-feira após o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido sua taxa básica de juros inalterada em uma baixa recorde de 0,5% e também as taxas de depósito em zero.

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse que a economia da zona do euro deve contrair 0,6% este ano, da contração de 0,5% projetada em março. Entretanto, o banco central revisou para cima sua projeção de crescimento de 2014, de 1,0% para 1,1%.

Draghi disse que os legisladores discutiram taxas de depósito negativas e disse que o banco está tecnicamente pronto para cortar as taxas abaixo de zero, mas adicionou que não havia ainda motivos para agir.

Nesta semana, os investidores estarão focando os dados norte-americanos sobre as vendas no varejo e sentimento do consumidor em busca de indicações sobre a força da recuperação econômica. As reuniões de política do Banco do Japão e do Banco da Reserva da Nova Zelândia serão atentamente observadas.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 10 de junho

Os mercados na Austrália devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional, ao passo que os mercados na China também permanecerão fechados para um feriado. O Japão deve produzir dados oficiais sobre as transações correntes e dados revistos sobre o crescimento econômico do primeiro trimestre.

A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.

Na zona do euro, a França deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial.

Terça-feira, 11 de junho

O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pelo relatório de política monetária do banco, que contém informações importantes sobre as projeções econômicas. O Banco do Japão deve realizar uma coletiva de imprensa após o anúncio da taxa.

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica. Os mercados na China devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.

A Austrália deve produzir dados oficiais sobre os financiamentos de imóveis residenciais e dados do setor privado sobre a confiança no ambiente de negócios.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira, um indicador importante da saúde econômica do país.

Quarta-feira, 12 de junho

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os principais pedidos de máquinas, um indicador importante da produção. Os mercados na China devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional. A Austrália deve produzir um relatório sobre o sentimento do consumidor.

O Reino Unido deve divulgar dados do governo sobre a mudança no número de pessoas desempregadas e sobre a taxa de desemprego.

A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da força econômica.

Quinta-feira, 13 de junho

O Banco da Reserva da Nova Zelândia (RBNZ) deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. O banco deve realizar uma coletiva de imprensa após o anúncio da taxa.

A Austrália deve publicar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas desempregadas e sobre a taxa de desemprego.

A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.

O BCE deve publicar seu boletim mensal, que delineia a projeção econômica dos bancos. Na zona do euro, a Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a inflação aos preços de imóveis residenciais, um indicador importante da demanda do setor imobiliário.

Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, a medida do governo para gastos dos consumidores, que representa a parte majoritária da atividade econômica global, bem como o relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.

Sexta-feira, 14 de junho

A Nova Zelândia deve publicar dados sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica. O Japão deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária.

A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.

O Canadá deve publicar dados do governo sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.

Os EUA devem resumir a semana com dados sobre o índice de preoçs ao produtor, produção industrial, taxa de utilização de capacidade, transações correntes e dados preliminares da Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Mercado ‘ataca’ países emergentes e BC intervém no dólar

O Brasil experimentou por pouco tempo o efeito esperado pela retirada do IOF nas operações de renda fixa para estrangeiros. Depois de cair quase 2%, o dólar voltou a subir – para depois recuar outra vez, sob influência do BC. Se serve de consolo, esse não é um “privilégio” nosso. Hoje está acontecendo uma “barata-voa” nos mercados internacionais.

“Os mercados lá fora estão ‘atacando’ os emergentes. As moedas do Brasil, Turquia, México, Chile, África do Sul estão sofrendo desvalorização. Em compensação, eles estão ‘protegendo’ os países do G10 (os mais ricos), onde as moedas estão valorizando, ou caindo bem pouco”, disse ao G1 um experiente operador de câmbio no Brasil.

Nas mesas de operações dos bancos há também rumores de que um grande fundo de investimentos estrangeiro, talvez um dos maiores do mundo, tenha saído de uma posição grande no Brasil. Isso significa que ele vendeu ativos em reais para deixar o país com dólares, o que aumentou a pressão de alta da moeda americana.

Para conter a ‘boiada’ (ou as baratas) o Banco Central teve que intervir. Não era exatamente com isso que o governo contava. A retirada do IOF (a ‘carta na manga’) deveria supostamente favorecer o mercado de câmbio e aliviar o trabalho do BC.

Essa volatilidade parece estar longe de acabar. Por dois motivos básicos. Primeiro porque há um movimento mais desorganizado lá fora, à espera do que está acontecendo na economia americana. Os investidores estão se desfazendo de posições de maior risco até terem uma sinalização mais clara sobre a recuperação dos EUA.

O segundo motivo é só nosso. A desconfiança e insegurança sobre a condução da política econômica no Brasil ainda estão mais fortes do que um alívio tributário (fim do IOF) pode causar nas intenções de investimento.

A presidente Dilma Rousseff declarou que não tomou “nenhuma medida para segurar o dólar”. Talvez ela tenha um pouco de razão, já que mesmo liberando a entrada, os estrangeiros ainda não quiseram vir, pelo contrário.

domingo, 2 de junho de 2013

Projeção semanal: 3 a 7 de junho

O dólar norte-americano encerrou a semana em alta em relação a quase todas as principais moedas mundiais na sexta-feira, após dados econômicos otimistas terem somando-se às especulações sobre um encerramento antes do esperado do programa de compra de ativos do Banco Central dos EUA (Fed).

A Universidade de Michigan disse que seu índice do sentimento do consumidor subiu em maio para 84,5, o maior nível desde julho de 2007, de 76,4 em abril, e acima de uma estimativa preliminar de 83,7.

Um relatório separado mostrou que a atividade manufatureira na área de Chicago melhorou no mês passado no ritmo mais rápido em um ano.

O grupo de pesquisa de mercado Kingsbury International disse que seu índice de gerentes de compra (PMI) de Chicago saltou para um ajuste sazonal de 58,7 em maio, de uma leitura de 49,0 em abril. Os analistas esperavam uma leitura de 50,3.

Os dados robustos impulsionaram as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode começar a reduzir seu programa de compra de ativos de US$ 85 bilhões no final deste ano.

Os dados otimistas foram divulgados após o Ministério do Comércio ter dito que os gastos dos consumidores norte-americanos caiu 0,2% em abril, confundindo as estimativas de um aumento de 0,2%, uma vez que a renda pessoal estagnou.

O euro ficou sob pressão depois que dados oficiais mostraram que a taxa de desemprego na zona euro subiu em abril para uma alta recorde de 12,2%, de 12,1% no mês anterior, em consonância com as estimativas.

Após a divulgação dos dados, EUR/USD atingiu baixas da sessão de 1,2943, antes de se estabilizar 1,2995, em baixa de 0,39% no dia.

A libra esterlina caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, com GBP/USD estabilizando-se em 1,5195, em baixa de 0,24% no dia.

O dólar norte-americano também subiu em relação ao porto seguro tradicional representado pelo franco suíço, com USD/CHF estabilizando-se em 0,9548, em alta de 0,28% no dia.

Mas o dólar norte-americano caiu para uma baixa de três semanas em relação ao iene na sexta-feira após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter dito que apoia totalmente os movimentos do Banco do Japão voltados a impulsionar os preços ao consumidor para uma inflação de 2% por meio de “melhorias radicais” em sua estrutura de política monetária.

USD/JPY atingiu uma baixa da sessão de 100,21, antes de se estabilizar em 100,45, caindo 031% no dia.

Enquanto isso, os dólares australiano e neozelandês encerraram a semana perto de baixas de vários meses uma vez que as preocupações com uma desaceleração na China e que os temores relacionados a um encerramento mais cedo que o esperado do programa de flexibilização do Fed pressionaram a baixa das moedas.

NZD/USD caiu para uma baixa da sessão de 0,7936, o menor nível desde setembro, ao passo que AUD/USD recuou para 0,9547, perto de uma baixa de um ano.

Nesta semana, os investidores estarão focando o resultado das reuniões de política do Banco Central Europeu (BCE), Banco da Inglaterra e Banco da Reserva da Austrália.

Além disso, os EUA devem divulgar o atentamente observado relatório do governo sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls), na sexta-feira.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 3 de junho

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os gastos de capital.

A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.

A China deve divulgar dados revistos sobre a atividade manufatureira.

Na zona euro, Espanha e Itália devem divulgar dados sobre a atividade manufatureira.

Ainda na Europa, o Reino Unido deve produzir dados sobre a atividade manufatureira, um indicador econômico importante, ao passo que a Suíça deve publicar o PMI SVME.

No final do dia, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira nos EUA, um indicador importante da saúde da economia.

Terça-feira, 4 de junho

O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. O país também deve divulgar dados sobre as transações correntes.

O Japão deve publicar dados do governo sobre a média salarial, que está estritamente ligada aos gastos do consumidor.

O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a atividade do setor de construção, um indicador econômico importante.

Na zona do euro, a Espanha deve divulgar dados oficiais sobre a mudança na quantidade de pessoas desempregadas, um indicador importante da saúde econômica.

No final do dia, EUA e Canadá devem divulgar dados sobre a balança comercial, a diferença em valor entre importações e exportações.

Quarta-feira, 5 de junho

A Austrália deve divulgar dadoss sobre o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.

A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que Espanha e Itália devem divulgar relatórios sobre a atividade do setor de serviços.

O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade de construção futura.

Os EUA devem divulgar o relatório do indicador NFP (nonfarm payrolls) da ADP sobre a criação de postos de emprego no setor privado, bem como dados sobre os pedidos às fábricas e reservas de petróleo bruto.

Além disso, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve publicar dados sobre a atividade no setor de serviços dos EUA, um indicador econômico importante.

Quinta-feira, 6 de junho

A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial.

A Suíça deve produzir dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.

Na zona do euro, França e Espanha devem realizar leilões de títulos públicos de 10 anos. A Alemanha deve publicar dados do governo sobre os pedidos às fábricas, um indicador importante da produção.

No final do dia, o BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi, que será atentamente acompanhada.

Além disso, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.

O Canadá deve publicar seu PMI Ivey, ao passo que os EUA devem divulgar um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.

Sexta-feira, 7 de junho

O Banco Nacional Suíço (SNB) deve divulgar dados sobre as reservas em moeda estrangeira. Esses dados serão atentamente analisados em busca de indicações do tamanho das operações do banco no mercado de câmbio.

Na zona do euro, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial e a produção industrial, indicadores importantes da produção.

O Reino Unido deve publicar um relatório sobre as estimativas de inflação ao consumidor e dados sobre a balança comercial.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e sobre a taxa de desemprego.

Os EUA devem resumir a semana com dados do governo sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) e taxa de desemprego, além de dados sobre a média salarial por hora.

sábado, 1 de junho de 2013

Dólar sobe frente a euro e cai em relação ao iene

O dólar fechou nesta sexta-feira em alta frente ao euro e caiu em relação ao iene em um dia marcado pelo aumento da confiança dos consumidores na economia dos Estados Unidos e pelos números ruins vindos da zona do euro.

No fechamento da última sessão em Nova York, um euro valia US$ 1,2996, frente a US$ 1,3049 da quinta-feira, de modo que um dólar foi cotado a 0,7694 euro, frente a 0,7664 euro do dia anterior.

O dólar também subiu frente ao dólar canadense, a libra esterlina e o franco-suíço, embora tenha caído em relação ao iene, de modo que um dólar valia 100,48 ienes, frente a 100,72 ienes do pregão de quinta-feira.

A moeda americana foi negociada assim frente às principais divisas:.


MOEDA VARIAÇÃO ANTERIOR.

EURO/DÓLAR 1,2996 1,3049.

DÓLAR/IENE 100,48 100,72.

DÓLAR/LIBRA ESTERLINA 0,6579 0,6566.

DÓLAR/FRANCO-SUÍÇO 0,9554 0,9530.

DÓLAR/DÓLAR CANADENSE 1,0371 1,0297. EFE

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