domingo, 2 de junho de 2013

Projeção semanal: 3 a 7 de junho

O dólar norte-americano encerrou a semana em alta em relação a quase todas as principais moedas mundiais na sexta-feira, após dados econômicos otimistas terem somando-se às especulações sobre um encerramento antes do esperado do programa de compra de ativos do Banco Central dos EUA (Fed).

A Universidade de Michigan disse que seu índice do sentimento do consumidor subiu em maio para 84,5, o maior nível desde julho de 2007, de 76,4 em abril, e acima de uma estimativa preliminar de 83,7.

Um relatório separado mostrou que a atividade manufatureira na área de Chicago melhorou no mês passado no ritmo mais rápido em um ano.

O grupo de pesquisa de mercado Kingsbury International disse que seu índice de gerentes de compra (PMI) de Chicago saltou para um ajuste sazonal de 58,7 em maio, de uma leitura de 49,0 em abril. Os analistas esperavam uma leitura de 50,3.

Os dados robustos impulsionaram as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode começar a reduzir seu programa de compra de ativos de US$ 85 bilhões no final deste ano.

Os dados otimistas foram divulgados após o Ministério do Comércio ter dito que os gastos dos consumidores norte-americanos caiu 0,2% em abril, confundindo as estimativas de um aumento de 0,2%, uma vez que a renda pessoal estagnou.

O euro ficou sob pressão depois que dados oficiais mostraram que a taxa de desemprego na zona euro subiu em abril para uma alta recorde de 12,2%, de 12,1% no mês anterior, em consonância com as estimativas.

Após a divulgação dos dados, EUR/USD atingiu baixas da sessão de 1,2943, antes de se estabilizar 1,2995, em baixa de 0,39% no dia.

A libra esterlina caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, com GBP/USD estabilizando-se em 1,5195, em baixa de 0,24% no dia.

O dólar norte-americano também subiu em relação ao porto seguro tradicional representado pelo franco suíço, com USD/CHF estabilizando-se em 0,9548, em alta de 0,28% no dia.

Mas o dólar norte-americano caiu para uma baixa de três semanas em relação ao iene na sexta-feira após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter dito que apoia totalmente os movimentos do Banco do Japão voltados a impulsionar os preços ao consumidor para uma inflação de 2% por meio de “melhorias radicais” em sua estrutura de política monetária.

USD/JPY atingiu uma baixa da sessão de 100,21, antes de se estabilizar em 100,45, caindo 031% no dia.

Enquanto isso, os dólares australiano e neozelandês encerraram a semana perto de baixas de vários meses uma vez que as preocupações com uma desaceleração na China e que os temores relacionados a um encerramento mais cedo que o esperado do programa de flexibilização do Fed pressionaram a baixa das moedas.

NZD/USD caiu para uma baixa da sessão de 0,7936, o menor nível desde setembro, ao passo que AUD/USD recuou para 0,9547, perto de uma baixa de um ano.

Nesta semana, os investidores estarão focando o resultado das reuniões de política do Banco Central Europeu (BCE), Banco da Inglaterra e Banco da Reserva da Austrália.

Além disso, os EUA devem divulgar o atentamente observado relatório do governo sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls), na sexta-feira.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 3 de junho

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os gastos de capital.

A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.

A China deve divulgar dados revistos sobre a atividade manufatureira.

Na zona euro, Espanha e Itália devem divulgar dados sobre a atividade manufatureira.

Ainda na Europa, o Reino Unido deve produzir dados sobre a atividade manufatureira, um indicador econômico importante, ao passo que a Suíça deve publicar o PMI SVME.

No final do dia, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira nos EUA, um indicador importante da saúde da economia.

Terça-feira, 4 de junho

O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. O país também deve divulgar dados sobre as transações correntes.

O Japão deve publicar dados do governo sobre a média salarial, que está estritamente ligada aos gastos do consumidor.

O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a atividade do setor de construção, um indicador econômico importante.

Na zona do euro, a Espanha deve divulgar dados oficiais sobre a mudança na quantidade de pessoas desempregadas, um indicador importante da saúde econômica.

No final do dia, EUA e Canadá devem divulgar dados sobre a balança comercial, a diferença em valor entre importações e exportações.

Quarta-feira, 5 de junho

A Austrália deve divulgar dadoss sobre o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.

A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que Espanha e Itália devem divulgar relatórios sobre a atividade do setor de serviços.

O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade de construção futura.

Os EUA devem divulgar o relatório do indicador NFP (nonfarm payrolls) da ADP sobre a criação de postos de emprego no setor privado, bem como dados sobre os pedidos às fábricas e reservas de petróleo bruto.

Além disso, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve publicar dados sobre a atividade no setor de serviços dos EUA, um indicador econômico importante.

Quinta-feira, 6 de junho

A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial.

A Suíça deve produzir dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.

Na zona do euro, França e Espanha devem realizar leilões de títulos públicos de 10 anos. A Alemanha deve publicar dados do governo sobre os pedidos às fábricas, um indicador importante da produção.

No final do dia, o BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi, que será atentamente acompanhada.

Além disso, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.

O Canadá deve publicar seu PMI Ivey, ao passo que os EUA devem divulgar um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.

Sexta-feira, 7 de junho

O Banco Nacional Suíço (SNB) deve divulgar dados sobre as reservas em moeda estrangeira. Esses dados serão atentamente analisados em busca de indicações do tamanho das operações do banco no mercado de câmbio.

Na zona do euro, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial e a produção industrial, indicadores importantes da produção.

O Reino Unido deve publicar um relatório sobre as estimativas de inflação ao consumidor e dados sobre a balança comercial.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e sobre a taxa de desemprego.

Os EUA devem resumir a semana com dados do governo sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) e taxa de desemprego, além de dados sobre a média salarial por hora.

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