quarta-feira, 5 de junho de 2013

Mercado ‘ataca’ países emergentes e BC intervém no dólar

O Brasil experimentou por pouco tempo o efeito esperado pela retirada do IOF nas operações de renda fixa para estrangeiros. Depois de cair quase 2%, o dólar voltou a subir – para depois recuar outra vez, sob influência do BC. Se serve de consolo, esse não é um “privilégio” nosso. Hoje está acontecendo uma “barata-voa” nos mercados internacionais.

“Os mercados lá fora estão ‘atacando’ os emergentes. As moedas do Brasil, Turquia, México, Chile, África do Sul estão sofrendo desvalorização. Em compensação, eles estão ‘protegendo’ os países do G10 (os mais ricos), onde as moedas estão valorizando, ou caindo bem pouco”, disse ao G1 um experiente operador de câmbio no Brasil.

Nas mesas de operações dos bancos há também rumores de que um grande fundo de investimentos estrangeiro, talvez um dos maiores do mundo, tenha saído de uma posição grande no Brasil. Isso significa que ele vendeu ativos em reais para deixar o país com dólares, o que aumentou a pressão de alta da moeda americana.

Para conter a ‘boiada’ (ou as baratas) o Banco Central teve que intervir. Não era exatamente com isso que o governo contava. A retirada do IOF (a ‘carta na manga’) deveria supostamente favorecer o mercado de câmbio e aliviar o trabalho do BC.

Essa volatilidade parece estar longe de acabar. Por dois motivos básicos. Primeiro porque há um movimento mais desorganizado lá fora, à espera do que está acontecendo na economia americana. Os investidores estão se desfazendo de posições de maior risco até terem uma sinalização mais clara sobre a recuperação dos EUA.

O segundo motivo é só nosso. A desconfiança e insegurança sobre a condução da política econômica no Brasil ainda estão mais fortes do que um alívio tributário (fim do IOF) pode causar nas intenções de investimento.

A presidente Dilma Rousseff declarou que não tomou “nenhuma medida para segurar o dólar”. Talvez ela tenha um pouco de razão, já que mesmo liberando a entrada, os estrangeiros ainda não quiseram vir, pelo contrário.

domingo, 2 de junho de 2013

Projeção semanal: 3 a 7 de junho

O dólar norte-americano encerrou a semana em alta em relação a quase todas as principais moedas mundiais na sexta-feira, após dados econômicos otimistas terem somando-se às especulações sobre um encerramento antes do esperado do programa de compra de ativos do Banco Central dos EUA (Fed).

A Universidade de Michigan disse que seu índice do sentimento do consumidor subiu em maio para 84,5, o maior nível desde julho de 2007, de 76,4 em abril, e acima de uma estimativa preliminar de 83,7.

Um relatório separado mostrou que a atividade manufatureira na área de Chicago melhorou no mês passado no ritmo mais rápido em um ano.

O grupo de pesquisa de mercado Kingsbury International disse que seu índice de gerentes de compra (PMI) de Chicago saltou para um ajuste sazonal de 58,7 em maio, de uma leitura de 49,0 em abril. Os analistas esperavam uma leitura de 50,3.

Os dados robustos impulsionaram as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode começar a reduzir seu programa de compra de ativos de US$ 85 bilhões no final deste ano.

Os dados otimistas foram divulgados após o Ministério do Comércio ter dito que os gastos dos consumidores norte-americanos caiu 0,2% em abril, confundindo as estimativas de um aumento de 0,2%, uma vez que a renda pessoal estagnou.

O euro ficou sob pressão depois que dados oficiais mostraram que a taxa de desemprego na zona euro subiu em abril para uma alta recorde de 12,2%, de 12,1% no mês anterior, em consonância com as estimativas.

Após a divulgação dos dados, EUR/USD atingiu baixas da sessão de 1,2943, antes de se estabilizar 1,2995, em baixa de 0,39% no dia.

A libra esterlina caiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, com GBP/USD estabilizando-se em 1,5195, em baixa de 0,24% no dia.

O dólar norte-americano também subiu em relação ao porto seguro tradicional representado pelo franco suíço, com USD/CHF estabilizando-se em 0,9548, em alta de 0,28% no dia.

Mas o dólar norte-americano caiu para uma baixa de três semanas em relação ao iene na sexta-feira após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter dito que apoia totalmente os movimentos do Banco do Japão voltados a impulsionar os preços ao consumidor para uma inflação de 2% por meio de “melhorias radicais” em sua estrutura de política monetária.

USD/JPY atingiu uma baixa da sessão de 100,21, antes de se estabilizar em 100,45, caindo 031% no dia.

Enquanto isso, os dólares australiano e neozelandês encerraram a semana perto de baixas de vários meses uma vez que as preocupações com uma desaceleração na China e que os temores relacionados a um encerramento mais cedo que o esperado do programa de flexibilização do Fed pressionaram a baixa das moedas.

NZD/USD caiu para uma baixa da sessão de 0,7936, o menor nível desde setembro, ao passo que AUD/USD recuou para 0,9547, perto de uma baixa de um ano.

Nesta semana, os investidores estarão focando o resultado das reuniões de política do Banco Central Europeu (BCE), Banco da Inglaterra e Banco da Reserva da Austrália.

Além disso, os EUA devem divulgar o atentamente observado relatório do governo sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls), na sexta-feira.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 3 de junho

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os gastos de capital.

A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.

A China deve divulgar dados revistos sobre a atividade manufatureira.

Na zona euro, Espanha e Itália devem divulgar dados sobre a atividade manufatureira.

Ainda na Europa, o Reino Unido deve produzir dados sobre a atividade manufatureira, um indicador econômico importante, ao passo que a Suíça deve publicar o PMI SVME.

No final do dia, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira nos EUA, um indicador importante da saúde da economia.

Terça-feira, 4 de junho

O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. O país também deve divulgar dados sobre as transações correntes.

O Japão deve publicar dados do governo sobre a média salarial, que está estritamente ligada aos gastos do consumidor.

O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a atividade do setor de construção, um indicador econômico importante.

Na zona do euro, a Espanha deve divulgar dados oficiais sobre a mudança na quantidade de pessoas desempregadas, um indicador importante da saúde econômica.

No final do dia, EUA e Canadá devem divulgar dados sobre a balança comercial, a diferença em valor entre importações e exportações.

Quarta-feira, 5 de junho

A Austrália deve divulgar dadoss sobre o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.

A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que Espanha e Itália devem divulgar relatórios sobre a atividade do setor de serviços.

O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade de construção futura.

Os EUA devem divulgar o relatório do indicador NFP (nonfarm payrolls) da ADP sobre a criação de postos de emprego no setor privado, bem como dados sobre os pedidos às fábricas e reservas de petróleo bruto.

Além disso, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve publicar dados sobre a atividade no setor de serviços dos EUA, um indicador econômico importante.

Quinta-feira, 6 de junho

A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial.

A Suíça deve produzir dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.

Na zona do euro, França e Espanha devem realizar leilões de títulos públicos de 10 anos. A Alemanha deve publicar dados do governo sobre os pedidos às fábricas, um indicador importante da produção.

No final do dia, o BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser seguido por uma coletiva de imprensa com o presidente do banco, Mario Draghi, que será atentamente acompanhada.

Além disso, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.

O Canadá deve publicar seu PMI Ivey, ao passo que os EUA devem divulgar um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.

Sexta-feira, 7 de junho

O Banco Nacional Suíço (SNB) deve divulgar dados sobre as reservas em moeda estrangeira. Esses dados serão atentamente analisados em busca de indicações do tamanho das operações do banco no mercado de câmbio.

Na zona do euro, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial e a produção industrial, indicadores importantes da produção.

O Reino Unido deve publicar um relatório sobre as estimativas de inflação ao consumidor e dados sobre a balança comercial.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e sobre a taxa de desemprego.

Os EUA devem resumir a semana com dados do governo sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) e taxa de desemprego, além de dados sobre a média salarial por hora.

sábado, 1 de junho de 2013

Dólar sobe frente a euro e cai em relação ao iene

O dólar fechou nesta sexta-feira em alta frente ao euro e caiu em relação ao iene em um dia marcado pelo aumento da confiança dos consumidores na economia dos Estados Unidos e pelos números ruins vindos da zona do euro.

No fechamento da última sessão em Nova York, um euro valia US$ 1,2996, frente a US$ 1,3049 da quinta-feira, de modo que um dólar foi cotado a 0,7694 euro, frente a 0,7664 euro do dia anterior.

O dólar também subiu frente ao dólar canadense, a libra esterlina e o franco-suíço, embora tenha caído em relação ao iene, de modo que um dólar valia 100,48 ienes, frente a 100,72 ienes do pregão de quinta-feira.

A moeda americana foi negociada assim frente às principais divisas:.


MOEDA VARIAÇÃO ANTERIOR.

EURO/DÓLAR 1,2996 1,3049.

DÓLAR/IENE 100,48 100,72.

DÓLAR/LIBRA ESTERLINA 0,6579 0,6566.

DÓLAR/FRANCO-SUÍÇO 0,9554 0,9530.

DÓLAR/DÓLAR CANADENSE 1,0371 1,0297. EFE

domingo, 26 de maio de 2013

EUR/USD,GBP/USD. Triângulo Simétrico - 27 de maio

Análise FOREX 27 Maio: EUR/USD, GBP/USD. Triângulo Simétrico.

EUR/USD: Triângulo Simétrico

Verificamos o importante Triângulo Simétrico, identificado pelas linhas negras no gráfico diário. E vemos os preços relativamente próximos do seu ápice, o que nos dá uma indicação de tempo com relação à confirmação desse triângulo.

E como todo padrão ocidental, teremos que esperar o efetivo rompimento, ou da sua linha superior (resistência), o que irá confirmar a força dos compradores, ou da sua linha inferior (suporte), o que irá confirmar a força dos vendedores.

Mas para sermos mais objetivos, vemos a semana encontrar resistência em 1,2992 (ver linha horizontal azul), que atuava como suporte. Como o nosso sistema de negociação possui alta probabilidade de ganho para vendas em suportes rompidos que viraram resistência (ver setas para o rompimento e posterior retorno dos preços à resistência atual em 1,2992), vamos buscar as seguintes oportunidades:

*) Venda abaixo de 1,2891, com Stop acima de 1,2935, e Limite em 1,2835. Adicione novas vendas abaixo de 1,2871, com mesmo Limite acima.

A retomada de força dos vendedores irá ocorrer abaixo dos suportes 1,2795 e principalmente 1,2744,abrindo assim oportunidades de venda até pelo menos 1,2585. Mas atenção para a importante zona de suporte em 1,2661.

*) Compra acima de 1,2961 - 1,2991, e principalmente 1,3041, com Stop inicial (para a primeira compra em 1,2961) abaixo de 1,2925, e Limite em 1,3165.


Euro - Gráfico Diário


GBP/USD: Resistência 1,5173

Enquanto os preços continuarem abaixo da zona de resistência em 1,5173, identificada pela linha horizontal azul, a nossa percepção é de continuação da força dos vendedores. E essa força atual se confirmou após o efetivo rompimento da linha inferior (suporte) do importante padrão de continuação de tendência de baixa chamado Bandeira de Baixa, identificado pelas linhas negras.

Assim vamos buscar as seguintes oportunidades:

*) Venda abaixo de 1,5111 e principalmente 1,5065, com Stop acima de 1,5145, e Limite em 1,5025. Novas vendas no efetivo rompimento dos suportes 1,5013 e principalmente do significativo número arredondado 1,5000, com novo Limite em 1,4855.

O efetivo rompimento da resistência 1,5173 e principalmente 1,5195 irá favorecer uma maior correção de alta até 1,5265.


Libra Esterlina - Gráfico Diário


Canal de Discussão Gratuito de Forex dia 12 de Junho, as 19:00 horas.
Tema: Falsos Rompimentos. Entenda porque eles ocorrem, como filtrá-los, e como tratá-los como excelentes oportunidades de compra e de venda.

Para mais informações acesse:escoladeoperadores.com.br/canalforex.php
Análise Técnica FOREX - EURO - Semana do dia 27 de Maio de 2013

domingo, 19 de maio de 2013

FOREX 20 Maio: EUR/USD, GBP/USD. Bandeira de Baixa.

EUR/USD: Confirmação Topo Duplo

O efetivo rompimento do suporte em 1,2953, identificado pela linha horizontal azul, que é a mínima entre os dois topos identificados pela seta negra, confirma a formação do importante padrão de reversão de baixa chamado Topo Duplo, verificado na zona de resistência em 1,3200.

O limite desse padrão é a distância entre o seu suporte (1,2953), e a sua resistência (1,32000), que está então em 1,2700. Mas não podemos menosprezar a principal zona de suporte atual em 1,2750 (ver linha horizontal vermelha).

Assim a nossa estratégia será de buscar oportunidades de venda até 1,2750, conforme abaixo:

*) Venda 1,2845, com Stop acima de 1,2905, e Limite em 1,2755.
*) Venda 1,2925, com Stop acima de 1,2965, e mesmo Limite em 1,2755.
*) Venda abaixo de 1,2791, com Stop acima de 1,2841, e mesmo Limite em 1,2755.

Atenção para oportunidades de compra de curto-prazo em 1,2755. O seu efetivo rompimento irá favorecer ainda mais os vendedores até 1,2605.


Euro - Gráfico Diário 

GBP/USD: Confirmação Bandeira de Baixa

Essa semana os preços confirmaram o importante padrão de continuação de tendência de baixa chamado Bandeira de Baixa, identificado pelas linhas negras, após o efetivo rompimento da sua linha inferior (suporte) o que favorece os vendedores até pelo menos a sua mínima em 1,4830 (ver linha horizontal azul). E o fechamento de 6ª. Feira ter sido abaixo da mínima do início da última correção de alta em 1,5173 (ver linha horizontal vermelha), favorece ainda mais os vendedores.

A nossa estratégia então será sempre de vender em resistência, conforme abaixo:

*) Venda 1,5260, com Stop acima de 1,5320, e Limite em 1,4855.
*) Venda 1,5210, com Stop acima de 1,5265, e mesmo Limite em 1,4855.
*) Venda abaixo de 1,5151 e 1,5100, com Stop acima de 1,5210, e mesmo Limite em 1,4855.

Atenção para a zona de suporte em 1,5000, o que poderá gerar oportunidades de compra de curto-prazo (Scalping em Número Arredondado). Adicione novas vendas após o seu efetivo rompimento.


Libra Esterlina - Gráfico Diário

domingo, 12 de maio de 2013

Projeção semanal: 13 a 17 de maio

O dólar norte-americano recuperou-se na sexta-feira para o maior nível em relação ao iene em mais de quatro anos, ficando acima de 101, após dados oficiais terem mostrado que os investidores japoneses aumentaram sua carteira de ativos estrangeiros.

Um relatório divulgado na sexta-feira pelo Ministério das Finanças do Japão mostrou que os investidores compraram ¥ 309,9 bilhões em títulos estrangeiros na semana encerrada em 4 de maio, após terem comprado ¥ 204,4 bilhões na semana anterior.

Os dados indicaram que o programa maciço de flexibilização do Banco do Japão estava fazendo os investidores procurarem ativos de maior rendimento no exterior para compensar os rendimentos baixos dos títulos públicos japoneses.

USD/JPY atingiu uma alta de 101,98 na sexta-feira, o maior nível desde outubro de 2008, antes de se estabilizar em 101,62, em alta de 0,99% no dia e ampliando os ganhos da semana para 2,21%.

O dólar norte-americano também cresceu uma vez que dados econômicos norte-americanos fortes alimentaram o otimismo com um encerramento mais cedo que o esperado do programa de flexibilização quatitativa do Banco Central dos EUA (Fed).

Dados divulgados na quinta-feira mostraram que, na semana encerrada em 4 de maio, os pedidos novos de seguro desemprego nos EUA caíram para o menor nível desde janeiro de 2008. No início deste mês, dados mostraram que a economia norte-americana gerou em abril mais postos de trabalho que o projetado, fazendo a taxa de desemprego atingir 7,5%, uma baixa de mais de quatro anos.

O dólar norte-americano subiu para uma alta de um mês em relação ao euro na sexta-feira, com EUR/USD atingindo baixas da sessão de 1,2936 antes de se estabilizar em 1,2990, em baixa de 0,40% no dia e de 0,64% na semana.

A moeda única subiu para uma alta de três anos em relação ao iene, com EUR/JPY atingindo alta de 132,26, antes de estabilizar em 132,01, em alta de 0,58% no dia e de 1,60% na semana.

Em outros lugares, o dólar australiano apresentou leve queda em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, recuando para o menor nível em mais de 10 meses.

AUD/USD atingiu uma baixa da sessão de 0,9962, antes de reduzir suas perdas e se estabilizar m 1,0021, em baixa de 0,69% no dia e de 2,24% na semana.

O dólar norte-americano ficou sob pressão no início da semana após o Banco da Reserva da Austrália ter cortado a taxa de juros para uma baixa recorde de 2,75% e ter alertado que a força do dólar australiano estava criando um empecilho para o crescimento.

Nesta semana, os investidores estarão aguardando dados preliminares da zona do euro e do Japão sobre o crescimento econômico no primeiro trimestre, bem como um relatório do Instituto ZEW sobre o sentimento econômico alemão.

Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, alvarás de construção, pedidos de seguro desemprego e o relatório atentamente observado sobre o sentimento do consumidor.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 13 de maio

A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os financiamentos de imóveis residenciais e dados do setor privado sobre a confiança no ambiente de negócios.

A China deve divulgar dados sobre a produção industrial, investimento em ativos fixos e vendas no varejo.

A Suíça deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo.

Na zona do euro, a Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos, ao passo que o Eurogrupo deve realizar uma reunião em Bruxelas.

No final do dia, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre os inventários de empresas.

Terça-feira, 14 de maio

A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo. Em outros lugares, o governo da Austrália deve divulgar sua declaração anual de orçamento.

O Instituto ZEW deve divulgar seu atentamente observado relatório sobre o sentimento econômico alemão, um indicador importante da saúde econômica. A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial. Enquanto isso, o Conselho para Assuntos Econômicos e Financeiros da zona do euro deve realizar reuniões em Bruxelas.

Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os preços de importação.

Quarta-feira, 15 de maio

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre a atividade industrial no setor terciário. A Austrália deve publicar dados do governo sobre as vendas de veículos novos e a inflação de preço aos salários.

A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia. Alemanha, França e Itália devem divulgar dados individuais sobre o crescimento no primeiro trimestre.

A Suíça deve produzir dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor, bem como dados sobre as expectativas econômicas produzidas pelo Instituto ZEW.

O Reino Unido deve divulgar dados do governo sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e sobre a taxa de desemprego, um indicador econômico importante.

O Banco da Inglaterra deve divulgar seu relatório trimestral de inflação. O presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, deve discursar em uma coletiva de imprensa após a divulgação do relatório.

O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.

Os EUA devem divulgar dados sobre a inflação de preços ao produtor, produção industrial, taxa de utilização de capacidade e atividade manufatureira no estado de Nova York.

Quinta-feira, 16 de maio

O Japão deve divulgar dados preliminares sobre o crescimento econômico no primeiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.

O governo da Nova Zelândia deve divulgar sua declaração orçamentária anual e o país também deve produzir dados sobre a atividade manufatureira.

A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral, bem como dados sobre a balança comercial. A França deve publicar dados preliminares sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls).

O Canadá deve divulgar dados sobre as compras de títulos estrangeiros, ao passo que o Banco do Canadá deve publicar sua revisão trimestral.

Os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, bem como dados sobre a construção de imóveis residenciais novos. Os EUA também devem divulgar dados oficiais sobre os pedidos novos de seguro desemprego e o índice Philly Fed de manufatura.

Sexta-feira, 17 de maio

A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor. O Japão deve divulgar dados oficiais sobre os pedidos de máquinas, um indicador importante da produção.

O Canadá deve produzir dados do governo sobre a inflação ao consumidor e as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

Os EUA devem resumir a semana com um relatório preliminar produzido pela Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor e sobre as estimativas de inflação.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dólar cai com dados alemães melhorando o sentimento

O dólar norte-americano caiu para baixas da sessão em relação ao euro nesta quarta-feira após dados inesperadamente mais fortes sobre a produção industrial alemã terem moderado as expectativas de mais cortes de taxa por parte do Banco Central Europeu (BCE).

Durante negociações europeias da manhã, o dólar norte-americano caiu em relação ao euro, com EUR/USD avançando 0,79%, para 1,3181.

Dados oficiais mostraram que a produção industrial alemã saltou em março 1,2%, o maior crescimento em 12 meses, confundindo as expectativas de uma queda de 0,1%.

Os dados foram divulgados após um relatório ter mostrado que os pedidos às fábricas na Alemanha também superaram as expectativas no mês de março, subindo 2,2%, o maior ritmo de crescimento desde outubro de 2012.

Os dados alimentaram o otimismo acerca das perspectivas de crescimento no primeiro trimestre após a economia da Alemanha ter contraído 0,5% nos três meses até dezembro e também reduziras as expectativas de corte de taxa.

Aumentaram as especulações relacionadas a um novo corte na taxa por parte do BCE após o presidente do banco, Mario Draghi, ter dito na segunda-feira que a instituição monitoraria todos os dados econômicos da zona do euro nas próximas semanas e que o banco estava pronto para agir se necessário.

O dólar norte-americano caiu em relação ao iene, com USD/JPYrecuando 0,23%, para 98,76.

O dólar norte-americano subiu em relação à libra esterlina e ao franco suíço, com GBP/USD avançando 0,54%, para 1,5567, e USD/CHFrecuando 0,52%, para 0,9352.

O franco suíço mostrou pouca reação após dados oficiais terem mostrado que em abril os preços ao consumidor na Suíça caíram 0,6% em comparação com o ano passado, frente às expectativas de uma queda de 0,5%.

O dólar norte-americano apresentou cenário misto em relação aos seus primos australiano, neozelandês e canadense, com AUD/USD subindo 0,04%, para 1,0188, NZD/USD caindo 0,74%, para 0,8393, e USD/CADrecuando 0,13%, para 1,0029.

O dólar australiano subiu após dados comerciais chineses melhores que o esperado, depois de uma queda drástica ontem quando o Banco da Reserva da Austrália cortou as taxas para uma baixa recorde de 2,75%.

No início do dia, dados oficiais mostraram que as importações e exportações chinesas subiram mais que o esperado no mês de abril, reduzindo as preocupações com uma desaceleração na segunda maior economia mundial.

O dólar neozelandês permaneceu sob forte pressão de venda após o presidente do Banco da Reserva da Nova Zelândia, Graeme Wheeler, ter dito que o banco havia interferido nos mercados para tentar conter a valorização da moeda.

No Canadá, dados mostraram que a construção de imóveis novos no país caiu em abril em consonância com as expectativas, recuando para 174.900 unidades de 181.100 unidades em março.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,59%, para 81,87

domingo, 5 de maio de 2013

Projeção semanal: 6 a 10 de maio

O dólar norte-americano recuperou-se mais de 1% em relação ao iene na sexta-feira após dados oficiais terem mostrado que a economia dos EUA gerou em abril mais postos de emprego do que o esperado, reduzindo as preocupações com uma desaceleração no crescimento econômico.

O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia gerou 165.000 postos de emprego em abril, acima das projeções de um aumento de 145.000, ao passo que o aumento de postos de trabalho para o mês passado ficou em alta de 138.000.

A taxa de desemprego nos EUA caiu inesperadamente em março para uma baixa de quatro meses, de 7,6% para 7,5%.

O dólar norte-americano saltou em relação ao iene após os dados, comUSD/JPY atingindo uma alta da sessão de 99,27, antes de se consolidar em 99,03, em alta de 1,10% no dia e de 1,16% na semana.

O dólar norte-americano reduziu seus ganhos após um relatório emitido pelo Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) ter mostrado que o setor de serviços dos EUA expandiu em abril no ritmo mais lento em nove meses.

O índice de gerentes de compra (PMI) do ISM para o setor de serviços caiu em março de 54,4 para 53,1, abaixo das expectativas de uma leitura de 54,0.

Um relatório separado mostrou que os pedidos norte-americanos a fabricas caiu em março 4,0%, mais do que as expectativas de uma queda de 2,6%.

Na quarta-feira, o Banco Central dos EUA (Fed) reafirmou seu compromisso com os US$ 85 bilhões mensais do programa de compra de ativos e indicou que pode aumentar ou reduzir o montante mensal conforme necessário, dependendo das projeções de inflação e emprego.

O dólar norte-americano caiu em relação ao euro, com EUR/USDatingido altas da sessão de 1,3159, antes de se estabilizar em 1,3119, em alta de 0,42% no dia e de 0,19% na semana.

O euro permaneceu sob pressão após o Banco Central Europeu (BCE) ter cortado a taxa de juros, na quinta-feira, de 0,75% para 0,5%, em meio a preocupações com uma perspectiva econômica deteriorante na zona do euro.

No início da semana, dados mostraram que o desemprego no bloco subiu em abril para um recorde de 12,1%, ao passo que a inflação caiu em abril para 1,2%.

O euro caiu drasticamente na quinta-feira após o presidente do BCE, Mario Draghi, ter dito que o banco tem uma “mente aberta” para a taxa de depósito a prazo negativo dos bancos. A taxa de depósito é a taxa paga pelo BCE sobre depósitos “overnight” feitos pelos bancos da zona do euro.

Na sexta-feira, o euro subiu acentuadamente em relação ao iene, comEUR/JPY saltando para altas da sessão de 130,34, antes de se estabilizar em 129,93, em alta de 1,53% no dia e de 1,35% na semana.

Nesta semana, os investidores estarão aguardando as decisões de taxa de juros por parte do Banco da Reserva da Austrália e do Banco da Inglaterra. A zona do euro deve divulgar dados sobre as vendas no varejo, ao passo que a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial e pedidos às fábricas. Em outros lugares, a China deve divulgar dados do governo sobre a inflação, que são atentamente observados e esperados pelos investidores.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 6 de maio

Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.

A Austrália deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.

A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo. A Espanha deve divulgar dados do governo sobre a alteração na quantidade de pessoas desempregadas, ao passo que Espanha e Itália devem divulgar dados sobre a atividade do setor de serviços.

O presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar em Roma. Seus comentários serão atentamente observados.

Os mercados no Reino Unido devem estar fechados em virtude do feriado do Dia do Trabalho.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção e um relatório sobre o PMI Ivey, um indicador econômico importante.

Terça-feira, 7 de maio

O Banco da Reserva da Austrália (RBA) deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio da taxa será acompanhado pela declaração da taxa de juros do banco, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas atuais e futuras do ponto de vista do banco.

A Austrália também deve publicar dados oficiais sobre a balança comercial e a inflação aos preços de imóveis residenciais.

A Nova Zelândia deve publicar dados sobre os custos trabalhistas, um indicador importante da inflação ao consumidor.

O Banco Nacional da Suíça (BNS) deve publicar dados sobre as reservas em moeda estrangeira, que fornecem informações sobre as operações de mercado de câmbio do BNS.

A Suíça também deve publicar seu índice SECO de clima do consumidor e dados do governo sobre a taxa de desemprego.

Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre os pedidos às fábricas, ao passo que a França deve produzir dados sobre a produção industrial.

Quarta-feira, 8 de maio

O Banco da Reserva da Nova Zelândia deve publicar seu relatório semestral de estabilidade financeira.

O Reino Unido deve divulgar dados do setor privado sobre as vendas no varejo, um indicador importante da saúde econômica.

A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.

Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, ao passo que os mercados na França devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.

Quinta-feira, 9 de maio

Austrália de Nova Zelândia devem divulgar dados do governo sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego, um indicador econômico importante.

A China deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.

Os mercados na França, Alemanha e Suíça devem permanecer fechados em virtude de feriados nacionais.

Enquanto isso, o BCE deve publicar seu boletim mensal, ao passo que a Espanha deve realizar um leilão de títulos públicos de dez anos.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira e industrial, um indicador importante da saúde econômica do país. Além disso, o Banco da Inglaterra deve anunciar sua taxa básica de juros.

No final do dia, o Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a nova inflação aos preços de imóveis residenciais.

Os EUA devem publicar o relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.

Sexta-feira, 10 de maio

O RBA deve publicar sua declaração de política monetária, que delineia os fatores que influenciaram a decisão de taxa tomada pelo banco.

O Japão deve publicar dados oficiais sobre as transações correntes.

O Reino Unido deve divulgar dados do governo sobre a balança comercial.

O Canadá deve divulgar dados do governo sobre a alteração na quantidade de pessoas empregadas e a taxa de desemprego, um indicador econômico importante.

Os EUA devem resumir a semana com dados sobre o saldo orçamentário federal.

Também na sexta-feira, os ministros das finanças e os presidentes dos bancos centrais das nações do G20 deve realizar o primeiro dia de uma reunião de dois dias.


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