sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dólar cai com expectativa de continuidade dos estímulos nos EUA

A expectativa de que a retirada dos estímulos monetários por parte do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) não será imediata trouxe uma correção para o dólar, que perdeu força frente às demais moedas e ajudou o real a fechar a quarta-feira em alta em relação à moeda americana. O dólar comercial caiu 0,62% fechando a R$ 2,2590. O contrato futuro de dólar com vencimento em agosto recuava 0,26% para R$ 2,269.

Ontem, o presidente do Fed, Ben Bernanke, reforçou em discurso que os dados de inflação e de desemprego ainda requerem a manutenção dos estímulos econômicos. A Ata do Fed mostrou que para muitos integrantes do Fomc (Comitê de Política Monetária do Federal Reserve) a reversão da política monetária ainda depende da melhora dos dados do mercado de trabalho e da atividade econômica dos Estados Unidos.

A divulgação hoje do número de pedidos de seguro-desemprego acima do esperado ajudou a reforçar a visão de uma eventual redução das compras de ativos pelo Fed, que somam hoje US$ 85 bilhões mensais, não deve acontecer no curto prazo. O número de pessoas que entraram com pedido de seguro-desemprego nos EUA aumentou para 360 mil na semana encerrada em 6 de julho, acima da previsão dos analistas que esperava uma queda para 335 mil ante o dado de 344 mil registrado na semana anterior.

Isso levou o dólar a perder força frente às demais moedas, tanto de mercados desenvolvidos como de emergentes. O Dollar Index, que acompanha o desempenho da divisa americana em relação a uma cesta de moedas, recuava 1,52%.

O Baco do Japão informou hoje que manterá a política de estímulos à economia, sinalizando uma recuperação do crescimento econômico.

No mercado interno, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic para 8,5% não trouxe surpresa e veio em linha com esperado pelo mercado. Para um gestor de fundos, o fato de o Brasil passar a ter a terceira maior taxa nominal do mundo ajuda na atração de recursos externos, mas a tendência dos fluxos financeiros hoje não é voltada para os mercados emergentes.

Para João Medeiros, diretor de câmbio da Pioneer Corretora, a queda do dólar verificada hoje é mais uma correção que uma reversão de tendência. O fluxo cambial continua negativo, somando um déficit de US$ 780 milhões na primeira semana de julho. Embora a conta comercial tenha apresentado um superávit de US$ 582 milhões no período, é esperado um aumento das importações, que sazonalmente tendem a ser maiores no segundo semestre por conta das vendas para as festas do fim de ano.

Outra força que continua pressionando a valorização do dólar em relação ao real, é a posição dos estrangeiros na moeda americana no mercado futuro, que somava US$ 9,46 bilhões , maior patamar desde dezembro de 2009.

Em relatório divulgado hoje, o HSBC prevê que o real continue se depreciando no longo prazo por causa da ampliação do déficit em transações correntes e pela redução nos investimentos estrangeiros diretos. No entanto, para o curto prazo, os estrategistas do banco inglês lembram que o Banco Central continuará comprometido em conter uma desvalorização mais forte do câmbio, na maior parte via intervenções no mercado, mas também retirando medidas adotadas num período em que a preocupação do governo era conter a apreciação da moeda nacional.

“Esses esforços têm ajudado a estabilizar o dólar ante o real e, agora que o Banco Central parece mais comprometido em conter pressões inflacionárias por meio de aperto na política monetária, podemos ver uma moderação no ritmo de queda do real”, dizem os profissionais em relatório. No entanto, o banco ressalva que a incerteza política e questões do lado fiscal continuam sendo importantes preocupações para investidores, o que pode pesar sobre o real, a despeito da elevação do juro que em tese pode aumentar a rentabilidade com operações de “carry trade”

terça-feira, 9 de julho de 2013

Dólar sobe em relação ao euro e à libra

O dólar norte-americano apresentou forte alta em relação ao euro e à libra esterlina nesta terça-feira após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter revisto para baixo sua projeção de crescimento global.

Durante as negociações norte-americanas da manhã, o dólar norte-americano subiu para uma alta de cinco meses em relação ao euro, com EUR/USD caindo 0,66%, para 1,2783.

O FMI reduziu sua projeção de crescimento global deste ano para 3,1%, de 3,3% de abril, e reduziu sua projeção de crescimento de 2014 para 3,8% de 4,0%.

O FMI disse que espera que a economia da zona do euro contraia 0,6% este ano, abaixo de uma contração de 0,4% projetada em abril. O FMI projetou uma contração de 1,8% na Itália este ano, de 1,5% projetado em abril.

Na segunda-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reiterou que as taxas de juros permanecerão em níveis baixos por um extenso período de tempo para ajudar a escorar a vacilante economia da zona do euro.

O euro ampliou suas perdas após o membro do conselho do BCE, Joerg Asmussen, ter dito hoje que a direção dada pelo banco central foi além de 12 meses.

A demanda pelo dólar norte-americano continuou sendo apoiada pelas expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir suas medidas de estímulo uma vez que a economia continua se recuperando.

O dólar norte-americano atingiu uma alta de três anos em relação à libra, com GBP/USD caindo 0,82%, para 1,4828.

O FMI elevou sua projeção de crescimento da economia britânica para 0,9% este ano, acima da expansão de 0,6% projetada em abril.

A libra esterlina permaneceu amplamente mais fraca após dados, que mostraram que a produção manufatureira britânica caiu em maio, terem confundido as perspectivas econômicas.

A produção manufatureira no Reino Unido caiu 0,8%, em comparação com as expectativas de uma alta de 0,3%. A produção industrial britânica ficou estável em maio, decepcionando as expectativas de uma alta de 0,2%, e caiu 2,3% numa base anual.

Um relatório separado mostrou que o déficit comercial britânico cresceu para £ 8,49 bilhões em maio, em comparação com as previsões de um déficit de £ 8,43 bilhões em abril. Os economistas haviam previsto um déficit de £ 8,47 bilhões.

O dólar norte-americano estava sendo negociado perto de uma alta de seis semanas em relação ao iene, com USD/JPY subindo 0,08%, para 101,06.

O dólar norte-americano ampliou seus ganhos em relação ao franco suíço, com USD/CHF saltando 1,01%, para 0,9731.

Em outros lugares, o dólar norte-americano ficou amplamente fraco em relação aos seus primos australiano, neozelandês e canadense, comAUD/USD avançando 0,18%, para 0,9148, NZD/USD subindo 0,60%, para 0,7844 e USD/CAD caindo 0,23%, para 1,0533.

No início do dia, dados oficiais mostraram que a construção de imóveis residenciais no Canadá caiu para 199.600 unidades em junho, de 204.600 unidades em maio. Os economistas haviam previsto uma queda para 187.000.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,47%, para 84,83.

domingo, 7 de julho de 2013

Projeção semanal: 8 a 12 de julho

O dólar norte-americano recuperou-se para uma alta de cinco semanas em relação ao iene e para uma alta de seis semanas em relação ao euro na sexta-feira após dados mais fortes que o esperado sobre o emprego nos EUA terem impulsionado as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa de estímulo até o fim do ano.

O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia norte-americana gerou 195.000 postos de emprego em junho, mais do que o ganho de 165.000 projetado pelos economistas. Os números de maio foram revistos para uma alta de 195.000, de 175.000 revistos anteriormente. A taxa de desemprego permaneceu inalterada em 7,6% em junho.

O euro caiu para baixas da sessão de 1,2807 em relação ao dólar norte-americano, a maior baixa do par desde 17 de maio, antes de se estabilizar em 1,2834, caindo 0,62% no dia e 1,35% na semana.

O dólar norte-americano subiu para altas da sessão de 101,23 em relação ao iene, o maior nível desde 31 de maio, antes de se estabilizar em 101,17, subindo 1,13% no dia, ampliando os ganhos da semana para 1,72%.

O dólar norte-americano atingiu altas de quatro meses em relação à libra esterlina, com GBP/USD caindo para baixas de 1,4859, o menor nível desde 12 de março, antes de se estabilizar em 1,4895, caindo 1,18% no dia, fazendo as perdas da semana atingirem 2,07%.

O euro e a libra esterlina caiu acentuadamente em relação ao dólar norte-americano na quinta-feira após o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra terem adotado uma posição pacifista quanto às taxas de juros e terem tomado medidas para dar mais orientações aos mercados.

Falando na coletiva de imprensa pós-reunião de política do banco, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que o banco espera manter as taxas de juros no nível atual ou em níveis menores por um “extenso" período de tempo.

Draghi disse que a decisão de dar mais direção sobre as taxas de juros foi tomada unanimemente pelos legisladores e foi um “significativo passo a diante” do BCE.

O BCE manteve as taxas de juros inalteradas em 0,5%.

O Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica de juros inalterada em 0,5% na quinta-feira e disse que dados econômicos nos últimos meses ficaram consistentes com a recuperação planejada pelo banco no relatório de inflação de maio, mas alertou que o "movimento significativamente alto” nos rendimentos de títulos pesará sobre as perspectivas de crescimento.

“Na visão do Comitê, o aumento implícito no caminho futuro esperado para a taxa do banco não foi garantido pelos acontecimentos recentes na economia interna", disse o Banco da Inglaterra.

O Banco da Inglaterra tomou a iniciativa de publicar uma declaração de taxa apesar de não ter feito nenhuma alteração na política monetária, após sua primeira reunião sob a liderança do novo presidente Mark Carney.

Em outros lugares, o dólar norte-americano subiu para altas de 21 de meses em relação ao dólar canadense na sexta-feira, apesar da divulgação de dados melhores que o esperado sobre o emprego no Canadá.

O Statistics Canada disse que a economia perdeu 300 postos de emprego em junho, em comparação com as projeções de uma queda de 3.000, ao passo que a taxa de desemprego permaneceu inalterada em 7,1%.

USD/CAD atingiu altas da sessão de 1,0609, antes de se estabilizar em 1,0573, subindo 0,55% no dia e ganhando 0,48% na semana.

Nesta semana, os investidores estarão aguardando a ata de quarta-feira da reunião de junho do Banco Central dos EUA (Fed), bem como os dados atentamente observados de sexta-feira sobre o sentimento do consumidor nos EUA. O resultado da reunião de política de quinta-feira do Banco do Japão também ficará em foco.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 8 de julho

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes e financiamentos bancários.

A Suíça também deve publicar dados do governo sobre a taxa de desemprego.

Na zona do euro, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre a balança comercial.

O Eurogrupo deve realizar reuniões em Bruxelas.

O presidente do BCE, Mario Draghi, deve aparecer perante a Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu, em Bruxelas.

No final do dia, o Canadá deve publicar dados do governo sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção. O Banco do Canadá deve publicar sua pesquisa de projeção de negócios trimestrais.

Terça-feira, 9 de julho

A Nova Zelândia deve divulgar dados do setor privado sobre a confiança no ambiente de negócios, um indicador importante da saúde econômica, ao passo que a Austrália deve publicar um relatório sobre a confiança no ambiente de negócios.

A China deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.

A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira, bem como dados sobre a balança comercial.

Os ministros das finanças da União Europeia devem realizar reuniões em Bruxelas.

Quarta-feira, 10 de julho

O Banco do Japão deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária, que contém informações importantes sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco. O Japão também deve divulgar dados oficiais sobre a atividade industrial no setor terciário.

A Austrália deve publicar um relatório sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

Na zona do euro, França e Itália devem divulgar dados oficiais sobre a produção industrial.

No final do dia, o Fed deve publicar a ata de sua reunião de política monetária mais recente. Enquanto isso, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar.

Quinta-feira, 11 de julho

A Nova Zelândia deve divulgar dados do setor privado sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica do país.

A Austrália deve publicar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas desempregadas e sobre a taxa de desemprego.

O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pelo relatório de política monetária do banco, que contém informações importantes sobre as projeções econômicas. O Banco do Japão deve realizar uma coletiva de imprensa após o anúncio da taxa.

O Japão também deve divulgar dados oficiais sobre os principais pedidos de máquinas, um indicador importante da produção.

O BCE deve publicar seu boletim mensal, que delineia a projeção econômica dos bancos.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a inflação aos preços de imóveis residenciais, um indicador importante da demanda do setor imobiliário.

Os EUA devem divulgar um relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego, um indicador econômico importante, bem como dados oficiais sobre os preços de importação.

Sexta-feira, 12 de julho

A Austrália deve publicar dados oficiais sobre os financiamentos de imóveis residenciais, um indicador importante da demanda no setor imobiliário.

A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial.

Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor e dados preliminares emitidos pela Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor.

sábado, 6 de julho de 2013

Informativo Dumba 01 - CEO Denis Kilinskas

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

EUR/USD cai após comentários de Draghi

O euro caiu para uma baixa de cinco semanas em relação ao dólar norte-americano nesta quinta-feira após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter dito que o banco espera manter as taxas de juros no nível atual ou em um nível menor por um "extenso" período de tempo.

EUR/USD atingiu 1,2884 durante as negociações norte-americanas da manhã, a maior baixa do par desde 29 de maio; o par consolidou-se posteriormente em 1,2908, caindo 0,77%.

Espera-se que o par encontre suporte em 1,2836, a baixa de 29 de maio, e resistência em 1,3000.

Falando na coletiva de imprensa pós-reunião de política do banco, Draghi disse que a decisão de manter a taxa de juros inalterada foi tomada unanimemente pelos legisladores e foi um “significativo passo a diante” do BCE.

Draghi disse que os riscos ao crescimento na zona do euro permanecem “no lado negativo” e adicionou que a política monetária permanecerá acomodativa por quanto tempo for necessário.

Os comentários foram feitos após o BCE ter mantido as taxas de juros inalteradas em 0,5%.

O euro reduziu seus ganhos em relação à libra esterlina após os comentários, com EUR/GBP subindo 0,59%, para 0,8561, saindo das altas de 0,8632.

A libra esterlina caiu drasticamente em relação às principais moedas nesta quinta-feira após o Banco da Inglaterra ter deixado a política monetária inalterada e ter tomado a medida incomum de publicar uma declaração da taxa.

O Banco da Inglaterra disse que dados econômicos nos últimos meses ficaram consistentes com a recuperação planejada pelo banco no relatório de inflação de maio, mas alertou que o "movimento significativamente alto” nos rendimentos de títulos pesará sobre as perspectivas de crescimento.

“Na visão do Comitê, o aumento implícito no caminho futuro esperado para a taxa do banco não foi garantido pelos acontecimentos recentes na economia interna", disse o Banco da Inglaterra.

Foi a primeira reunião do Banco da Inglaterra sob a liderança do novo presidente Mark Carney.

Espera-se que os volumes de negociação permaneçam leves nesta quinta-feira, com os mercados nos EUA fechados em virtude do feriado do Dia da Independência.

Os investidores estão aguardando os dados sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) nos EUA em busca de dicas sobre quando o banco central norte-americano pode decidir reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos.

Dados divulgados ontem mostraram que o setor privado dos EUA gerou 188.000 postos de emprego em junho, mais do que as previsões de um aumento para 160.000.

domingo, 23 de junho de 2013

Projeção semanal: 24 a 28 de junho

O dólar norte-americano encerrou a semana em alta acentuada em relação às principais moedas na sexta-feira após o Banco Central dos EUA (Fed) ter dito na quarta-feira que pode reduzir seu programa de compra de ativos até o fim deste ano.

O dólar norte-americano ficou forte em relação ao iene, com USD/JPYsubindo 3,82% na semana e estabilizando-se em 97,88, o maior ganho semanal desde dezembro de 2009.

O euro caiu em relação ao dólar norte-americano, com EUR/USDrecuando 1,7% na semana, para 1,3119, a maior queda semanal desde o início de fevereiro.

O dólar recuperou-se após o presidente do Fed, Ben Bernanke, ter dito que o banco pode começar a reduzir suas compras de ativos até o fim deste ano e encerrá-las completamente até o meio de 2014 se a economia se recuperar conforme o banco espera.

O banco disse que espera que a economia norte-americana cresça entre 2,3% e 2,6% em 2013. O Fed também espera que a taxa de desemprego caia entre 6,5% e 6,8% até o final de 2014 e que a inflação fique perto da meta de 2%.

O euro ficou sob pressão na sexta-feira após o partido Esquerda Democrática da Grécia ter se retirado do governo de coalizão em protesto contra demissões planejadas no setor público, deixando o governo com apenas uma pequena maioria no parlamento.

O dólar canadense caiu para baixas de 20 meses em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira após dados oficiais terem mostrado que a inflação ao consumidor canadense subiu menos que o esperado em maio e que as vendas no varejo do Canadá ficaram abaixo das expectativas em abril.

USD/CAD atingiu 1,0487 na sexta-feira, a maior alta do par desde o final de novembro de 2011, antes de reduzir seus ganhos e ficar em 1,0451, em alta de 2,67% na semana.

O dólar australiano encerrou a semana perto de baixas de 33 meses em relação ao seu primo norte-americano uma vez que pesou uma combinação de preocupações com o encerramento do programa de compra de ativos do Fed e temores quanto a uma desaceleração maior na China.

AUD/USD atingiu 0,9161 na quinta-feira, a maior baixa do par desde setembro de 2010, antes de se estabilizar em 0,9217 no fechamento da sexta-feira, caindo 3,58% na semana.

O dólar neozelandês caiu para baixas de um ano em relação ao seu primo norte-americano na sexta-feira, com NZD/USD recuando 3,76% na semana.

Nesta semana, os investidores estarão observando atentamente os dados norte-americanos sobre pedidos de bens duráveis, pedidos de seguro desemprego e confiança do consumidor em busca de sinais de que a recuperação econômica está nos trilhos. Uma reunião econômica da União Europeia também estará em foco uma vez que persistem as preocupações com as perspectivas econômicas para a zona do euro.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 24 de junho

O Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima no ambiente de negócios alemão, um indicador importante da saúde econômica do país.

Terça-feira, 25 de junho

O Reino Unido deve publicar dados sobre as aprovações de hipotecas, um indicador importante da demanda no setor imobiliário. Enquanto isso, os legisladores do Banco da Inglaterra devem se pronunciar sobre as projeções inflacionária e econômica perante o comitê do tesouro do parlamento.

Na zona do euro, a Itália deve fazer um leilão de títulos públicos de 10 anos.

Os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos de bens duráveis, um indicador importante de produção, bem como relatórios atentamente observados sobre a confiança do consumidor e vendas de imóveis residenciais novos.

Quarta-feira, 26 de junho

A Alemanha deve divulgar um relatório do Gfk sobre o clima do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

O Banco da Inglaterra deve divulgar seu relatório de estabilidade financeira, ao passo que o Reino Unido deve divulgar dados do setor privado sobre as vendas no varejo.

No final do dia, os EUA devem divulgar dados revistos sobre o crescimento econômico no primeiro trimestre e dados do governo sobre as reservas de petróleo bruto.

Quinta-feira, 27 de junho

A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre as projeções de inflação, bem como dados sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.

Na zona do euro, os líderes da União Europeia devem realizar o primeiro de uma reunião econômica de dois dias. A Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a mudança na quantidade de pessoas desempregadas, um indicador econômico importante.

O Reino Unido deve publicar dados oficiais sobre as transações correntes e dados revistos sobre o crescimento econômico do primeiro trimestre.

No final do dia, os EUA devem divulgar o relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego juntamente com dados sobre gastos e renda pessoal, que devem ser seguidos por dados do setor privado sobre as vendas pendentes de imóveis residenciais.

Sexta-feira, 28 de junho

O Japão deve divulgar uma série de dados econômicos, incluindo relatórios sobre as despesas domésticas, inflação, vendas no varejo e dados preliminares sobre a produção industrial.

A Austrália deve publicar dados do governo sobre o crédito ao setor privado.

Na zona do euro, os líderes da União Europeia devem realizar o segundo dia de uma reunião econômica de dois dias em Bruxelas.

A Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre a inflação de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação geral do país, ao passo que a França deve produzir dados sobre as despesas dos consumidores.

A Suíça deve publicar seu barômetro econômico KOF, um indicador importante da saúde econômica.

No final do dia, o Canadá deve publicar seu relatório mensal sobre o produto interno bruto, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia do país.

Os EUA devem resumir a semana com um relatório sobre a atividade manufatureira em Chicago e dados revistos sobre o sentimento do consumidor emitidos pela Universidade de Michigan.

sábado, 22 de junho de 2013

UE fracassa em tentativa de acordo para regras de futuros resgates bancários

Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) fracassaram em sua tentativa de conseguir um acordo político sobre as regras dos futuros resgates bancários na Europa neste sábado e decidiram voltar a se reunir na próxima quarta-feira.

O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, garantiu que deseja que a conta seja paga pelos bancos e credores nos casos de quebra, e não os contribuintes.

"Estamos perto de um acordo, mas decidimos não forçar nada e voltar a nos reunir na quarta-feira", disse Schäuble, que afirmou estar confiante em "um bom resultado" na próxima semana.

A reunião será realizada um dia antes da cúpula dos chefes de Estado e de governo da UE, em um cenário similar ao ocorrido quando tiveram que fechar em dezembro passado o supervisor bancário único antes de um Conselho Europeu.

O objetivo da direção é estabelecer uma hierarquia que apresentará clareza no futuro sobre quais credores, e em que ordem, poderão ser submetidos aos confiscos, começando pelos acionistas e seguido pelos credores da dívida subordinada e de bônus júnior e sênior e, finalmente, os depósitos não assegurados.

Além disso, quer evitar a repetição de casos como o do Chipre, quando o Eurogrupo impôs inicialmente uma taxa especial aos depósitos inferiores a 100 mil euros, provocando uma polêmica sem precedentes na ilha e em outros países da eurozona por considerá-la uma ruptura da legislação europeia relativa às garantias para os pequenos poupadores.

O ministro de Economia e Competitividade da Espanha, Luis de Guindos, assinalou na saída da reunião que "os depósitos de menos de 100 mil euros estão absolutamente garantidos, assim como os depósitos de mais de 100 mil de pequenas e médias empresas e pessoas físicas".

Segundo De Guindos, os ministros não chegaram a um denominador comum na questão relativa ao percentual de passivos dos bancos que podem sofrer perdas e nos que podem ser isentos ou parcialmente excluídos em circunstâncias excepcionais e sob estritas condições.

Na última versão do texto negociado pelos ministros foi estabelecido que o montante máximo de passivos que poderia ficar isento equivale a 5% do total do banco.

No entanto, esta exclusão só pode ser aplicada depois que 8% do total de passivos - incluindo os fundos próprios - tenham sido submetidos a um confisco e somente quando o dinheiro que falta para fazer o resgate do banco estiver coberto por outras vias de financiamento, outros credores e taxas sobre os bancos em um prazo de três anos.

Além disso, a Presidência irlandesa propôs vincular essa flexibilidade nacional ao tamanho dos bancos em dificuldades e ao tamanho dos fundos nacionais de resolução que serão criados nos Estados-membros.

Estes fundos nacionais podem ser novos ou fundidos com os fundos de garantias de depósitos, devem ser financiados com contribuições das entidades financeiras e ter algum nível de cobertura.

A UE estuda também introduzir uma garantia para evitar uma fragmentação do mercado interno, de modo que a Comissão Europeia (CE) teria que ser informada por parte das autoridades de resolução nacionais antes de uma exclusão de passivos e, inclusive, ter poder de veto se não considerar viável ou se superar um percentual do total de passivos.

O ministro de Finanças irlandês, Michael Noonan, que presidiu as negociações, justificou o fracasso do encontro dizendo que todos sabiam que "seria uma reunião muito difícil", mas destacou que os trabalhos permitiram a convergência de posições entre os países.

De Guindos assegurou, além disso, que a Espanha preferiria ter conseguido hoje um acordo, mas se mostrou convencido que será possível superar as dificuldades na reunião da próxima quarta-feira.

"O importante foi a recapitalização direta através do fundo de resgate permanente, por isso estou convencido que vamos chegar a um acordo, já estamos em questões técnicas", disse.

A ministra dinamarquesa, Margarethe Vestager, destacou que a UE deve levar em conta a diferente situação dos países de fora do euro, que não têm acesso ao fundo europeu de resgate, algo que o seu colega francês, Pierre Moscovici, mostrou compreensão.

"Acho que estamos muito perto de um acordo, inclusive nos parâmetros de flexibilidade. Precisamos de uma flexibilidade, com isso chegamos a um acordo de que é preciso um limite e temos que definir sua amplitude e seu teto", declarou Moscovici

quinta-feira, 20 de junho de 2013

EUR/USD em queda drástica após Fed e dados da zona do euro

O euro apresentou queda drástica em relação ao dólar norte-americano nesta quinta-feira após o Banco Central dos EUA (Fed) ter dito que começará a reduzir suas compras de ativos até o fim do ano, ao passo que dados fracos oriundos da zona do euro também pesaram.

EUR/USD atingiu 1,3181 durante as negociações europeias da tarde, a maior baixa do par desde 10 de junho; o par consolidou-se posteriormente em 1,3199, caindo 0,71%.

Espera-se que o par encontre suporte em 1,3176, a baixa de 10 de junho, e resistência em 1,3300, a alta da sessão.

O dólar norte-americano ficou forte após o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que o banco pode começar a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos até o fim deste ano e encerrá-lo completamente até o meio de 2014 se a economia se recuperar como o banco espera.

O banco disse que espera que a economia norte-americana cresça entre 2,3% e 2,6% em 2013. O Fed também espera que a taxa de desemprego caia entre 6,5% e 6,8% até o final de 2014 e que a inflação fique perto da meta de 2%.

O euro ficou sob pressão após dados terem mostrado que a atividade manufatureira na Alemanha contraiu mais que o esperado em junho.

O índice de gerentes de compra para o setor de manufatura da Alemanha caiu para 48,7 em junho, em comparação com as expectativas de uma leitura de 49,8 e abaixo de uma leitura final de 49,4 em maio.

A atividade no setor de serviços da Alemanha subiu para uma alta de quatro meses, com o PMI de serviços melhorando para 51,3, de 49,7 em maio.

O PMI de manufatura da zona do euro subiu para 48,7 em junho, de uma leitura final de 48,3 em maio, mas permaneceu abaixo do nível de 50, que separa contração de expansão.

O PMI de serviços do bloco subiu para uma alta de 15 meses de 48,6, dos 47,6 atingidos em maio, acima das expectativas de uma alta de 47,5.

O sentimento do mercado também foi atingido pelas preocupações quanto a uma desaceleração na China após dados divulgados mais cedo terem mostrado que o PMI preliminar HSBC para o setor de manufatura da China caiu em junho para 48,3, uma baixa de nove meses, de 49,2 atingidos em maio.

O euro caiu para baixas da sessão em relação à libra esterlina, comEUR/GBP recuando 0,49%, para 0,8541, mas subiu em relação a um iene mais fraco, com EUR/JPY avançando 0,88%, para 129,32.

No final do dia, os EUA devem divulgar um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego bem como dados sobre as vendas de imóveis residenciais usados e o índice manufatureiro Philly Fed.

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