domingo, 7 de julho de 2013

Projeção semanal: 8 a 12 de julho

O dólar norte-americano recuperou-se para uma alta de cinco semanas em relação ao iene e para uma alta de seis semanas em relação ao euro na sexta-feira após dados mais fortes que o esperado sobre o emprego nos EUA terem impulsionado as expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa de estímulo até o fim do ano.

O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia norte-americana gerou 195.000 postos de emprego em junho, mais do que o ganho de 165.000 projetado pelos economistas. Os números de maio foram revistos para uma alta de 195.000, de 175.000 revistos anteriormente. A taxa de desemprego permaneceu inalterada em 7,6% em junho.

O euro caiu para baixas da sessão de 1,2807 em relação ao dólar norte-americano, a maior baixa do par desde 17 de maio, antes de se estabilizar em 1,2834, caindo 0,62% no dia e 1,35% na semana.

O dólar norte-americano subiu para altas da sessão de 101,23 em relação ao iene, o maior nível desde 31 de maio, antes de se estabilizar em 101,17, subindo 1,13% no dia, ampliando os ganhos da semana para 1,72%.

O dólar norte-americano atingiu altas de quatro meses em relação à libra esterlina, com GBP/USD caindo para baixas de 1,4859, o menor nível desde 12 de março, antes de se estabilizar em 1,4895, caindo 1,18% no dia, fazendo as perdas da semana atingirem 2,07%.

O euro e a libra esterlina caiu acentuadamente em relação ao dólar norte-americano na quinta-feira após o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra terem adotado uma posição pacifista quanto às taxas de juros e terem tomado medidas para dar mais orientações aos mercados.

Falando na coletiva de imprensa pós-reunião de política do banco, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que o banco espera manter as taxas de juros no nível atual ou em níveis menores por um “extenso" período de tempo.

Draghi disse que a decisão de dar mais direção sobre as taxas de juros foi tomada unanimemente pelos legisladores e foi um “significativo passo a diante” do BCE.

O BCE manteve as taxas de juros inalteradas em 0,5%.

O Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica de juros inalterada em 0,5% na quinta-feira e disse que dados econômicos nos últimos meses ficaram consistentes com a recuperação planejada pelo banco no relatório de inflação de maio, mas alertou que o "movimento significativamente alto” nos rendimentos de títulos pesará sobre as perspectivas de crescimento.

“Na visão do Comitê, o aumento implícito no caminho futuro esperado para a taxa do banco não foi garantido pelos acontecimentos recentes na economia interna", disse o Banco da Inglaterra.

O Banco da Inglaterra tomou a iniciativa de publicar uma declaração de taxa apesar de não ter feito nenhuma alteração na política monetária, após sua primeira reunião sob a liderança do novo presidente Mark Carney.

Em outros lugares, o dólar norte-americano subiu para altas de 21 de meses em relação ao dólar canadense na sexta-feira, apesar da divulgação de dados melhores que o esperado sobre o emprego no Canadá.

O Statistics Canada disse que a economia perdeu 300 postos de emprego em junho, em comparação com as projeções de uma queda de 3.000, ao passo que a taxa de desemprego permaneceu inalterada em 7,1%.

USD/CAD atingiu altas da sessão de 1,0609, antes de se estabilizar em 1,0573, subindo 0,55% no dia e ganhando 0,48% na semana.

Nesta semana, os investidores estarão aguardando a ata de quarta-feira da reunião de junho do Banco Central dos EUA (Fed), bem como os dados atentamente observados de sexta-feira sobre o sentimento do consumidor nos EUA. O resultado da reunião de política de quinta-feira do Banco do Japão também ficará em foco.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 8 de julho

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes e financiamentos bancários.

A Suíça também deve publicar dados do governo sobre a taxa de desemprego.

Na zona do euro, a Alemanha deve produzir dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre a balança comercial.

O Eurogrupo deve realizar reuniões em Bruxelas.

O presidente do BCE, Mario Draghi, deve aparecer perante a Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu, em Bruxelas.

No final do dia, o Canadá deve publicar dados do governo sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção. O Banco do Canadá deve publicar sua pesquisa de projeção de negócios trimestrais.

Terça-feira, 9 de julho

A Nova Zelândia deve divulgar dados do setor privado sobre a confiança no ambiente de negócios, um indicador importante da saúde econômica, ao passo que a Austrália deve publicar um relatório sobre a confiança no ambiente de negócios.

A China deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.

A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, um indicador do governo para os gastos dos consumidores, que representa a maior parcela da atividade econômica geral do país.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção manufatureira, bem como dados sobre a balança comercial.

Os ministros das finanças da União Europeia devem realizar reuniões em Bruxelas.

Quarta-feira, 10 de julho

O Banco do Japão deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária, que contém informações importantes sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco. O Japão também deve divulgar dados oficiais sobre a atividade industrial no setor terciário.

A Austrália deve publicar um relatório sobre o sentimento do consumidor, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

Na zona do euro, França e Itália devem divulgar dados oficiais sobre a produção industrial.

No final do dia, o Fed deve publicar a ata de sua reunião de política monetária mais recente. Enquanto isso, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar.

Quinta-feira, 11 de julho

A Nova Zelândia deve divulgar dados do setor privado sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica do país.

A Austrália deve publicar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas desempregadas e sobre a taxa de desemprego.

O Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pelo relatório de política monetária do banco, que contém informações importantes sobre as projeções econômicas. O Banco do Japão deve realizar uma coletiva de imprensa após o anúncio da taxa.

O Japão também deve divulgar dados oficiais sobre os principais pedidos de máquinas, um indicador importante da produção.

O BCE deve publicar seu boletim mensal, que delineia a projeção econômica dos bancos.

O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre a inflação aos preços de imóveis residenciais, um indicador importante da demanda do setor imobiliário.

Os EUA devem divulgar um relatório semanal sobre os pedidos novos de seguro desemprego, um indicador econômico importante, bem como dados oficiais sobre os preços de importação.

Sexta-feira, 12 de julho

A Austrália deve publicar dados oficiais sobre os financiamentos de imóveis residenciais, um indicador importante da demanda no setor imobiliário.

A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial.

Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor e dados preliminares emitidos pela Universidade de Michigan sobre o sentimento do consumidor.

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