domingo, 28 de julho de 2013

Projeção semanal: 29 de julho a 2 de agosto

O dólar norte-americano caiu em relação ao iene na sexta-feira e estava sendo negociado perto de uma baixa de seis meses em relação ao euro uma vez que dados econômicos norte-americanos recentes não conseguiram convencer os participantes do mercado de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir em breve seu programa de estímulo.

USD/JPY atingiu baixas da sessão de 97,96, a maior queda desde 27 de junho, antes de se estabilizar 98,30, em queda de 1% no dia e de 2,07% na semana.

O iene subiu em relação ao dólar norte-americano após a divulgação na quinta-feira de dados norte-americanos mistos sobre os pedidos novos de seguro desemprego e pedidos de bens duráveis.

O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a quantidade de indivíduos que entraram com pedidos novos de seguro desemprego na semana passada cresceu 7.000, para um ajuste sazonal de 343.000, comparada com as projeções de um aumento de 6.000, para 340.000.

O Ministério do Comércio dos EUA disse que os pedidos de bens duráveis subiram por um ajuste sazonal de 4,2% em junho, em comparação com as expectativas de uma alta de 1,3%, ao passo que os pedidos de bens duráveis que excluem itens voláteis de transporte ficaram estáveis em junho, comparados com as expectativas de uma alta de 0,5%.

EUR/USD atingiu uma alta de 1,3296 na sexta-feira, antes de se estabilizar 1,3279, em alta de 0,01% no dia e de 0,91% na semana.

O dólar norte-americano encontrou suporte no início da semana após dados terem revelado que as vendas de imóveis residenciais novos nos EUA atingiram uma alta de cinco anos no mês de junho.

O Ministério do Comércio disse que as vendas de imóveis residenciais novos nos EUA saltaram 8,3%, para 497.000 unidades, o maior nível desde maio de 2008.

Os analistas esperavam que as vendas de imóveis residenciais novos subissem 1,8%, para 482.000, o que impulsionou o dólar.

A libra esterlina ficou estável em relação ao dólar na sexta-feira, comGBP/USD recuando 0,03%, para 1,5386, em alta de 0,13% na semana.

Na quinta-feira, o Departamento de Estatísticas Nacionais (ONS) disse que a economia do Reino Unido expandiu 1,4% numa base anual no segundo trimestre, em consonância com as expectativas. A economia do Reino Unido cresceu 0,3% anualmente no primeiro trimestre.

A economia do Reino Unido expandiu 0,6% trimestralmente, após uma expansão de 0,3% no primeiro trimestre.

Em outros lugares, o dólar canadense ficou estável na sexta-feira, comUSD/CAD recuando 0,01%, para 1,0278.

Enquanto isso, os dólares australiano e neozelandês ficaram sob pressão após dados manufatureiros chineses fracos de julho terem somado-se aos temores quanto a uma desaceleração na segunda maior economia mundial, mas o dólar neozelandês encontrou apoio uma vez que o Banco da Reserva da Nova Zelândia deixou as taxas de juros inalteradas.

A leitura preliminar do índice de gerentes de compra (PMI) HSBC para o setor de manufatura da China caiu em julho para 47,7, uma baixa de 11 meses, de uma leitura final de 48,2 no mês passado. Os analistas esperavam que o índice subisse para 48,6.

Na quinta-feira, o Banco da Reserva da Nova Zelândia manteve sua taxa básica de juros inalterada em 2,50%, em um movimento amplamente esperado, e disse que manterá os custos de empréstimo em uma baixa recorde este ano.

AUD/USD atingiu uma alta de 0,9296, antes de se estabilizar em 0,9263, em alta de 0,19% no dia e de 0,45% na semana.

NZD/USD atingiu 0,8105 na sessão de sexta-feira antes de reduzir ganhos e fechar em 0,7931, em alta de 0,01% no dia e de 1,80% na semana.

Nesta semana, o Banco Central dos EUA (Fed), o Banco da Inglaterra e o Banco Central Europeu (BCE) devem publicar suas declarações mensais de política monetária. O Canadá e os EUA devem produzir dados sobre o crescimento econômico e a zona do euro deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 29 de julho

O Japão deve publicar dados do governo sobre as vendas no varejo, um indicador primário dos gastos dos consumidores.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o financiamento a pessoas físicas, que é alteração no valor total de crédito novo emitido aos consumidores, seguidos por dados da indústria sobre as vendas realizadas.

No final do dia, os EUA devem produzir dados da indústria sobre as vendas pendentes de imóveis residenciais, o principal indicador de saúde econômica.

Terça-feira, 30 de julho

A Nova Zelândia e a Austrália devem publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção. Além disso, o presidente do Banco da Reserva da Austrália, Glenn Stevens, está programado para se pronunciar.

O Japão deve divulgar um relatório preliminar do governo sobre a produção industrial, ao passo que o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, está programado para se pronunciar no Instituo de Pesquisa do Japão, em Tóquio.

Na zona do euro, deve ser divulgado um relatório da Gfk sobre o clima do consumidor alemão além de dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor alemão e o produto interno bruto da Espanha.

O Canadá deve produzir dados oficiais sobre a inflação dos preços de matérias-primas.

Os EUA deve divulgar um relatório sobre o índice de preços de imóveis residenciais Standard & Poor's/Case-Shiller Composite-20, seguido por um relatório sobre a confiança do consumidor emitido pelo Conference Board.

Quarta-feira, 31 de julho

A Nova Zelândia deve produzir dados sobre a confiança no ambiente de negócios, um indicador importante da saúde econômica, ao passo que a Austrália deve produzir dados oficiais sobre o crédito ao setor privado.

Em outros lugares, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre as mudanças de desemprego, ao passo que a França deve divulgar um relatório oficial sobre os gastos dos consumidores. Além disso, devem ser produzidos relatórios oficiais sobre o índice de preços ao consumidor e a taxa de desemprego para toda a zona do euro.

O Canadpa deve divulgar dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB), que é a alteração no valor ajustado de inflação de todos os bens e serviços produzidos pela economia.

Os EUA também devem produzir dados do PIB e um relatório sobre a mudança de emprego no setor não agrícola e dados sobre a atividade manufatureira em Chicago. Separadamente, o Fed deve divulgar sua declaração mensal de política monetária, que será atentamente observada em busca de indicações sobre o futuro do programa de estímulo do banco central.

Quinta-feira, 1 de agosto

A Austrália deve publicar dados sobre as vendas de imóveis residenciais novos.

Na Suíça, os mercados devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.

Na zona do euro, serão divulgados relatórios sobre a atividade manufatureira na Espanha, Itália e em todo o bloco da moeda única. No final do dia, o BCE deve divulgar sua declaração mensal de política monetária, seguida por uma coletiva de imprensa.

O Reino Unido deve produzir um relatório sobre a atividade manufatureira, ao passo que o Banco da Inglaterra também publicará sua declaração de política monetária.

Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os pedidos semanais de seguro desemprego, seguidos por um relatório do Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) sobre a atividade manufatureira.

Sexta-feira, 2 de agosto

A Austrália deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor.

O Reino Unido deve produzir dados da indústria sobre a inflação dos preços de imóveis residenciais, assim como um relatório sobre o crescimento do setor de construção.

Na zona do euro, a Espanha deve publicar dados sobre mudanças de emprego, ao passo que a Suíça deve divulgar um relatório SVME sobre a atividade manufatureira.

Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a alteração no emprego do setor não agrícola, taxa de desemprego, média salarial por hora e despesas pessoais, bem como um relatório sobre os pedidos às fábricas.

sábado, 27 de julho de 2013

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domingo, 21 de julho de 2013

Projeção semanal: 22 a 26 de julho

O dólar norte-americano subiu em relação ao iene na sexta-feira e caiu em relação ao euro após os comentários do presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Ben Bernanke, feitos no início da semana, terem diminuído as preocupações com quão cedo o banco começará a reduzir seu programa de flexibilização.

USD/JPY atingiu 100,87, uma alta da sessão e a maior alta do par desde 10 de junho, antes de cair novamente e se estabilizar em 100,61, em alta de 0,18% no dia e de 0,66% na semana.

O iene enfraqueceu antes das eleições do fim de semana na Câmara Alta do Japão, que deve entregar a vitória ao primeiro-ministro Shinzo Abe, permitindo que ele continue com uma série de reformas econômicas que visam a impulsionar o crescimento e combater a deflação.

EUR/USD atingiu 1,3154 na sexta-feira, uma alta da sessão, antes de se estabilizar 1,3139, em alta de 0,23% no dia e de 0,62% na semana.

A demanda pelo dólar norte-americano continuou sendo apoiada após Bernanke ter indicado na quarta-feira que o banco ainda espera começar a reduzir seu programa de compra de ativos até final deste ano.

No primeiro dia de seu pronunciamento semestral ao Congresso, Bernanke disse que o banco central pode reduzir suas compras de ativos até o final do ano se a economia continuar a melhorar, mas adicionou que não há um “curso predefinido”.

Bernanke disse que a recuperação econômica está progredindo em um ritmo moderado, mas reiterou que a política monetária acomodativa ainda será necessária no futuro próximo.

A libra esterlina subiu para uma alta de duas semanas em relação ao dólar, com GBP/USD avançando 0,29%, para 1,5268, ampliando os ganhos da semana para 1,15%.

No início da semana, a ata da reunião de julho do Banco da Inglaterra mostrou que os legisladores votaram unanimemente em manter o programa de flexibilização quantitativa do banco inalterado, antes de uma decisão no mês que vem sobre se fornecer ou não mais orientação quanto ao futuro das taxas de juros.

Em outros lugares, o dólar canadense subiu na sexta-feira, comUSD/CAD caindo 0,11%, para 1,0367, ignorando os dados canadenses fracos sobre a inflação em junho.

O Statistics Canada disse que o índice de preços ao consumidor subiu 1,2% em junho em comparação com o ano passado, bem abaixo da meta de 2% do Banco do Canadá, com a inflação bruta crescendo 1,3% numa base anual.

Enquanto isso, os dólares australiano e neozelandês encontraram apoio após o banco central chinês ter dito que estava removendo o limite inferior das taxas de juros para os bancos visando a ajudar os bancos a atraírem mais tomadores de empréstimo.

AUD/USD atingiu 0,9235, uma alta da sessão, antes de reduzir os ganhos e se estabilizar em 0,9180, em alta de 0,11% no dia e de 0,99% na semana.

NZD/USD atingiu 0,7990 no início da sessão de sexta-feira, antes de cair e ficar perto de 0,7931, em alta de 0,38% no dia e de 1,68% na semana.

Nesta semana, os EUA devem publicar dados sobre o setor de habitação e manufatureiro, ao passo que a decisão da taxa de juros do Banco Central da Nova Zelândia também deve ficar em foco. O Reino Unido deve divulgar os atentamente observados dados sobre o crescimento no segundo trimestre e a zona do euro deve produzir dados sobre a atividade dos setores manufatureiro e de serviços.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 22 de julho

Os EUA devem publicar dados do setor privado sobre as vendas existentes de imóveis residenciais, um indicador importante da saúde econômica.

Terça-feira, 23 de julho

O Reino Unido deve publicar dados sobre as aprovações de hipotecas, um indicador importante da demanda no setor de habitação.

O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores e que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.

Quarta-feira, 24 de julho

A Nova Zelândia e o Japão devem divulgar dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações.

A Austrália deve publicar dados do governo sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.

A China deve publicar a leitura preliminar o índice HSBC para o setor de manufatura, um indicador da saúde econômica do país.

A zona do euro deve divulgar dados preliminares sobre a atividade nos setores manufatureiro e de serviços, ao passo que França e Alemanha também devem publicar relatórios individuais.

O Reino Unido deve divulgar dados do setor privado sobre as expectativas de pedidos industriais, um indicador importante da saúde econômica.

No final do dia, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas de imóveis residenciais novos, um indicador importante da saúde econômica do país.

Quinta-feira, 25 de julho

O Banco da Reserva da Nova Zelândia deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária.

Na zona do euro, a Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a taxa de desemprego. O Instituto Ifo deve publicar seu índice de clima no ambiente de negócios da Alemanha.

O Reino Unido deve divulgar dados preliminares sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia.

Os EUA devem publicar dados do governo sobre os pedidos de bens duráveis, um indicador importante de produção, bem como um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego.

Sexta-feira, 26 de julho

O Japão deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor.

Na zona do euro, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo e os preços de importação.

Os EUA devem resumir a semana com dados revistos sobre o sentimento do consumidor emitidos pela Universidade de Michigan

sábado, 20 de julho de 2013

EUR/USD,GBP/USD. Formação Alargada Ângulo Reto

Formação Alargada – Ângulo Reto Ascendente.Continuamos a monitorar a formação do importante padrão de reversão de baixa chamado Formação Alargada Ângulo Reto Ascendente, identificado pelas linhas negras. Como todo padrão ocidental, teremos que esperar a sua confirmação, que neste caso irá ocorrer após o efetivo rompimento do suporte 1,2750, com Limite em 1,2465. É muito importante esperar a efetiva confirmação deste padrão para a execução de vendas abaixo de 1,2750.


Euro - Gráfico Diário

FALHA DO PADRÃO: Quando há o cancelamento ou a falha de um padrão de reversão de baixa, isso indica continuação da força contrária, que no caso é dos compradores. E o que irá a falha do padrão Formação Alargada – Ângulo Reto Ascendente será o rompimento da sua máxima em 1,3416 (ver linha horizontal azul), o que irá abrir espaço para novas compras até pelo menos 1,3685.

Agora, já no gráfico de 04 horas, vemos os preços muito próximos da importante zona de resistência entre 1,3175 e 1,3206, identificada pelas linhas horizontais azuis, sendo 1,3206 a máxima da semana. O seu efetivo rompimento, que poderá ser acompanhado em um gráfico mais rápido, de por exemplo 30 ou 15 minutos, irá favorecer os compradores até pelo menos 1,3400, que é o nosso limite projetado baseado na distância entre essa resistência e o suporte em 1,3005.
Agora, caso os preços rompam a LTA – Linha de Tendência de Alta de cor vermelha que atua como suporte, vemos a retomada de força dos vendedores até 1,3005. Assim vamos trabalhar baseados nos seguintes cenários:
*) Compra acima de 1,3175 e principalmente 1,3215, com Stop em 1,3125, e Limite projetado em 1,3400. Adicione novas compras acima de 1,3265e principalmente 1,3311.
*) Venda abaixo de 1,3125 e principalmente 1,3095, com Stop acima de 1,3155, e Limite em 1,3005.


Euro - Gráfico 04 Horas

GBP/USD: Cunha Ascendente como Continuação da Tendência de Alta. Após o efetivo rompimento da significativa LTB – Linha de Tendência de Baixa de cor azul no gráfico de 04 horas, o que favoreceu os compradores nos últimos dias, vemos a formação do importante padrão de continuação de tendência de alta chamado Cunha Ascendente, identificado pelas linhas negras, o que mantém a nossa percepção de alta para esse par.
Na verdade Cunhas Ascendentes são padrões de continuação da força contrária, porque são formados durante períodos de correção, sendo assim chamadas Cunhas Ascendentes de Baixa. Então, uma Cunha Ascendente de Baixa se forma durante uma correção de alta, em uma tendência de baixa. Mas o nosso sistema de negociação possui alta probabilidade de ganhos para Cunhas Ascendentes como padrões de continuação de tendência de alta, quando formados no início da tendência, e com o mesmo sentido dessa tendência, o que é o caso aqui.
Assim vamos trabalhar baseados nos seguintes cenários:
*) Cunhas Ascendentes como padrões de continuação de tendência de alta: Compra acima de 1,5285, 1,5315 e principalmente 1,5381, com Stop em 1,5225, e Limites em 1,5480 e 1,5585.
*) Confirmação da Cunha Ascendente de Baixa, o que indicará retomada de força dos vendedores: Venda abaixo de 1,5225 e principalmente 1,5150, com Stop acima de 1,5275, e Limite em 1,5025.


Libra Esterlina - Gráfico 04 Horas

domingo, 14 de julho de 2013

Projeção semanal: 15 a 19 de julho

O dólar norte-americano subiu em relação às principais moedas na sexta-feira, recuperando-se das liquidações do início da semana, após os comentários do presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Ben Bernanke, terem feito os investidores reavaliarem as expectativas relacionadas ao tempo de uma possível redução no programa de flexibilização do banco.

O euro caiu em relação ao dólar norte-americano, com EUR/USDrecuando 0,21%, para 1,3068, reduzindo os ganhos da semana para 1,62%.

O euro ficou sob pressão após a agência de classificações Fitch ter rebaixado a classificação AAA da França na sexta-feira, citando níveis cada vez maiores da dívida do governo e uma perspectiva fraca para o crescimento econômico.

O dólar norte-americano também subiu em relação á libra esterlina e ao iene, com GBP/USD caindo 0,51%, para 1,5107 no fechamento, eUSD/JPY subindo 0,28%, para 99,25. A libra esterlina encerrou a semana em alta de 1,16%, ao passo que o iene subiu 1,68% na semana.

O dólar caiu drasticamente na quarta-feira após Bernanke ter dito que o Fed continuará mantendo a política monetária acomodativa no futuro próximo, citando baixos níveis de inflação e taxa de desemprego alta.

Bernanke disse que o banco não elevará as taxas de juros até que a taxa de desemprego nos EUA atinja 6,5%.

Os comentários surgiram após a ata da política monetária de junho do banco central ter mostrado que os legisladores do Fed permanecem divididos em relação a quando iniciar a redução do programa mensal de US$ 85 bilhões em compra de ativos.

Cerca de metade dos legisladores do Fed acredita que o banco deve iniciar a redução das compras de ativos até o fim do ano, ao passo que a outra metade acredita que o mercado de trabalho ainda permanece muito fraco para isso.

Os dados de sexta-feira mostraram que o sentimento do consumidor norte-americano caiu em julho, com o índice de sentimento produzido pela Universidade de Michigan caindo para 83,9 de 84,1 em junho, em comparação com as expectativas de uma leitura de 85,0.

Em outros lugares, o dólar australiano caiu para uma baixa de três anos em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira em meio a preocupações com uma desaceleração no crescimento chinês.

AUD/USD atingiu uma baixa da sessão de 0,8999, o menor nível desde setembro de 2010, antes de se estabilizar m 0,9050, em baixa de 1,52% no dia e de 0,77% na semana.

Nesta semana, os investidores estarão aguardando os dados norte-americanos sobre as vendas no varejo, inflação do consumidor e atividade do setor imobiliário. Dados de segunda-feira sobre o crescimento econômico chinês será atentamente observado e uma decisão de política monetária do Banco do Canadá, na quarta-feira, também ficará em foco.

Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.

Segunda-feira, 15 de julho

Os mercados no Japão devem permanecer fechados em virtude de um feriado nacional.

A Austrália deve publicar dados do governo sobre as vendas de veículos novos, um indicador importante da confiança do investidor.

A China deve divulgar dados oficiais sobre o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre, a medida mais importante da atividade econômica e um indicador-chave da saúde da economia. Pequim também deve produzir dados sobre a produção industrial e investimento em ativos fixos.

A Suíça deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor.

No final do dia, o Reino Unido deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador do governo para as despesas dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país. Os EUA devem publicar o índice Empire State sobre manufatura e um relatório sobre os estoques empresariais.

Terça-feira, 16 de julho

A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.

O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, bem como relatórios sobre o índice de preços ao produtor e inflação sobre os preços do varejo.

O Instituto ZEW deve publicar um relatório atentamente observado sobre o sentimento econômico alemão, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados sobre o sentimento econômico nas demais áreas da zona do euro.

A zona do euro também deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor.

O Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador importante da saúde econômica.

Os EUA devem publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, produção industrial e taxa de capacidade de utilização.

Quarta-feira, 17 de julho

O Banco da Inglaterra deve divulgar a ata da sua reunião de política monetária mais recente, que contém informações valiosas sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança no número de pessoas desempregadas e sobre a taxa de desemprego, bem como dados sobre a média salarial.

O Instituto ZEW deve publicar um relatório sobre as projeções econômicas na Suíça, um indicador importante da saúde econômica.

O Banco do Canadá deve anunciar sua taxa básica de juros e publicar sua declaração de taxa, que delineia as condições econômicas e os fatores que afetam a decisão de política monetária. O banco deve realizar uma coletiva de imprensa após o anúncio da taxa.

O Canadá deve produzir dados do governo sobre as compras de títulos externos.

Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, bem como dados sobre a atividade do setor de bem como dados sobre a construção de imóveis residenciais novos. O Fed deve divulgar seu “Livro Bege”.

Quinta-feira, 18 de julho

A Austrália deve publicar seu índice de indicadores econômicos importantes e um relatório do setor privado sobre a confiança no ambiente de negócios.

O Reino Unido deve divulgar dados sobre as vendas no varejo.

Na zona do euro, França e Espanha devem realizar leilões de títulos públicos de 10 anos.

O Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.

Os EUA devem divulgar um relatório semanal do governo sobre os pedidos novos de seguro desemprego bem como o índice manufatureiro Philly Fed.

Sexta-feira, 19 de julho

Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao produtor.

O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre o endividamento líquido do setor público.

O Canadá deve resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor.

Análise FOREX 15 Julho: EUR/USD, GBP/USD. Formação Alargada Ângulo Reto

EUR/USD: Formação Alargada – Ângulo Reto Ascendente.

Continuamos a monitorar a formação do importante Triângulo Simétrico, identificado pelas linhas negras no gráfico semanal abaixo. E repare como os preços estão bastante próximos do seu Ápice, o que nos oferece uma excelente indicação com relação a tempo.

Ou seja, os preços terão que romper ou o suporte ou a resistência desse triângulo relativamente rápido. Se os preços se mantiverem acima da principal zona de suporte atual em 1,2754 (ver linha horizontal azul), isso confirmará um Falso Rompimento da sua linha inferior, o que irá favorecer e muito os compradores.


Euro - Gráfico Semanal

Agora temos no gráfico diário abaixo uma visão mais aproximada dos principais níveis de suporte e de resistência, e vemos a formação do importante padrão de reversão de baixa chamado Formação Alargada – Ângulo Reto Ascendente, identificado pelas linhas negras.

Como todo padrão ocidental, teremos que esperar a sua confirmação, que neste caso irá ocorrer após o efetivo rompimento dos suportes 1,2754 - 1,2744, com Limite em 1,2465. É muito importante esperar a efetiva confirmação deste padrão para a execução de vendas abaixo de 1,2754 - 1,2744.

Enquanto não verificamos a sua confirmação, vamos buscar as seguintes oportunidades:

*) Compra 1,3005, com Stop abaixo de 1,2971, e Limite em 1,3125.
*) Compra acima de 1,3131, com Stop abaixo de 1,3085, e Limite em 1,3285. Adicione novas compras acima de 1,3205, com mesmo limite acima.
*) Venda abaixo de 1,2985, com Stop acima de 1,3025, e Limite em 1,2911.

FALHA DO PADRÃO: Quando há o cancelamento ou a falha de um padrão de reversão de baixa, isso indica continuação da força contrária, que no caso é dos compradores. E o que irá a falha do padrão Formação Alargada – Ângulo Reto Ascendente será o rompimento da sua máxima em 1,3416 (ver linha horizontal azul), o que irá abrir espaço para novas compras até pelo menos 1,3685.


Euro - Gráfico Diário

GBP/USD: Suporte Canal de Alta como Resistência.

Vemos que após o efetivo rompimento da linha inferior (suporte) do Canal de Alta identificado pelas linhas negras no gráfico diário abaixo, os preços retornaram a essa linha inferior, agora como resistência (ver setas negras para esse rompimento e posterior retorno).

Como o nosso sistema de negociação possui alta probabilidade de ganho para vendas em suportes rompidos que viraram resistência, o que é o caso aqui, vamos trabalhar com base nas seguintes oportunidades:

*) Venda abaixo dos suportes 1,5075 - 1,5061 e principalmente 1,4978, com Limite em 1,4830.

Adicione novas vendas apenas após o efetivo rompimento de 1,4785, com novo Limite em 1,4515.

Agora, caso os preços rompam a máxima da semana em 1,5221 (ver linha horizontal azul), isso irá indicar a retomada de força dos compradores até pelo menos 1,5575. Se isso ocorrer adiciones novas compras acima de 1,5300 e principalmente 1,5375, com mesmo Limite acima.


Libra Esterlina - Gráfico Diário

Weekly Review de 08 a 12 de Julho da Escola De Operadores.

Durante o começo da semana até 3ª feira, o Euro alcançou a importante mínima em 1,2755, devido aos recentes dados positivos sobre a economia americana, principalmente a forte alta da Mudança de Empregos Não Agrícolas da ADP, divulgado na 6ª. feira anterior dia 05.

Mas essa percepção de continuação da valorização do USD teve um forte revés, após o “Fed Minutes” ou discurso do Fed na 4ª. Feira dia 10 indicar uma clara divisão de opiniões entre os seus membros, sobre o programa atual de recompra de US$85 Bilhões por mês de títulos como uma importante ferramenta de estímulo do FED à economia americana. Essa compra de títulos pelo Banco Central Americano (FED) mantém os juros baixos, incentivando assim o consumo, o que acelera economia, e consequentemente valoriza o Dólar Americano.

Uma diminuição na quantidade de títulos a serem comprados pelo FED poderá impactar em um aumento dos juros, o que inibirá o consumo, desacelerando assim a economia, e consequentemente desvalorizando o Dólar (USD).
Como praticamente metade dos membros do FOMC (Comitê de Política Monetária Americana - FED) indicou que uma redução na quantidade de títulos poderá ocorrer em breve, essa clara divisão de opiniões gera uma dúvida em todo o mercado com relação à continuação desse programa de estímulo. Portanto será muito importante acompanhar de perto esse tema.

Mas tão logo o EUR/USD recuperou força na 4ª. feira, o pedido de renúncia do primeiro ministro de Luxemburgo Jean-Claude Juncker, no poder a 18 anos, e um dos mais influentes líderes europeus, abalou a confiança na recuperação da economia da zona do Euro e pegou todo o mercado de surpresa, principalmente porque não se esperava que Luxemburgo oferecesse um risco político à região. Essa renúncia ocorreu após o escândalo envolvendo o serviço de Inteligência, que foi acusado de efetuar escutas telefônicas ilegais e de desviar recursos financeiros. Agora então temos esse fator que poderá segurar a recente valorização do Euro


O que a China de hoje dirá para a Bolsa brasileira de amanhã?

Neste domingo (segunda-feira lá), governo chinês vai divulgar as estatísticas do PIB do segundo trimestre.

Isso é bem importante para nós, o Brasil como extensão commoditizada do crescimento chinês. Crescimento este que – felizmente ou não – virou aterrissagem.

Que tipo de aterrissagem?

Mercado espera um avanço de 7,5% para o PIB chinês no 2T13. Se vier menos que isso, pode atrapalhar bem o pregão de amanhã. Se vier igual ou mais, ajuda um pouco.

Pensando no ano cheio, a meta oficial fica dentro do intervalo entre 7,0% e 7,5%. Seria o pior resultado desde 1990, mas ainda assim um belíssimo resultado – de fazer inveja a quase todos os países (certamente, de fazer inveja ao Mantega).

O primeiro semestre foi desafiador para a China em termos quantitativos, justamente por conta de um novo foco no qualitativo. Combate à corrupção, aos dados econômicos escusos, às vias informais de empréstimo. Todos objetivos louváveis, mas que exigiram um sacrifício dos números.

Gostaria de ver uma China que não se faz escrava do próprio crescimento. Ao mesmo tempo, sei que os desafios de reforma são gigantescos, e tomarão a agenda dos próximos cinco anos, pelo menos. Tamanho não basta aos chineses, não bastou a vários cavalos paraguaios da economia mundial.

Para o segundo semestre, vejo-me um pouco mais otimista com o noticiário chinês e, por consequência, com sua influência sobre commodities (em especial, sobre o minério de ferro da Vale).

Muitos dos investimentos planejados para este ano ficaram para a segunda metade, já que o novo governo dedicou grande esforço à transição até junho.

Pequeno exemplo disso (pequeno dentro do todo chinês, grande para nós brasileiros): rede ferroviária.

A China é dona da maior rede ferroviária de alta velocidade do mundo. Era para terem feito várias encomendas de trilhos e vagões no começo do ano, acabaram adiando graças à transição. Estamos falando de algo como US$ 100 bilhões em investimentos, e isso apenas na malha ferroviária.

Post by VCInvest Sa

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dólar cai com expectativa de continuidade dos estímulos nos EUA

A expectativa de que a retirada dos estímulos monetários por parte do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) não será imediata trouxe uma correção para o dólar, que perdeu força frente às demais moedas e ajudou o real a fechar a quarta-feira em alta em relação à moeda americana. O dólar comercial caiu 0,62% fechando a R$ 2,2590. O contrato futuro de dólar com vencimento em agosto recuava 0,26% para R$ 2,269.

Ontem, o presidente do Fed, Ben Bernanke, reforçou em discurso que os dados de inflação e de desemprego ainda requerem a manutenção dos estímulos econômicos. A Ata do Fed mostrou que para muitos integrantes do Fomc (Comitê de Política Monetária do Federal Reserve) a reversão da política monetária ainda depende da melhora dos dados do mercado de trabalho e da atividade econômica dos Estados Unidos.

A divulgação hoje do número de pedidos de seguro-desemprego acima do esperado ajudou a reforçar a visão de uma eventual redução das compras de ativos pelo Fed, que somam hoje US$ 85 bilhões mensais, não deve acontecer no curto prazo. O número de pessoas que entraram com pedido de seguro-desemprego nos EUA aumentou para 360 mil na semana encerrada em 6 de julho, acima da previsão dos analistas que esperava uma queda para 335 mil ante o dado de 344 mil registrado na semana anterior.

Isso levou o dólar a perder força frente às demais moedas, tanto de mercados desenvolvidos como de emergentes. O Dollar Index, que acompanha o desempenho da divisa americana em relação a uma cesta de moedas, recuava 1,52%.

O Baco do Japão informou hoje que manterá a política de estímulos à economia, sinalizando uma recuperação do crescimento econômico.

No mercado interno, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic para 8,5% não trouxe surpresa e veio em linha com esperado pelo mercado. Para um gestor de fundos, o fato de o Brasil passar a ter a terceira maior taxa nominal do mundo ajuda na atração de recursos externos, mas a tendência dos fluxos financeiros hoje não é voltada para os mercados emergentes.

Para João Medeiros, diretor de câmbio da Pioneer Corretora, a queda do dólar verificada hoje é mais uma correção que uma reversão de tendência. O fluxo cambial continua negativo, somando um déficit de US$ 780 milhões na primeira semana de julho. Embora a conta comercial tenha apresentado um superávit de US$ 582 milhões no período, é esperado um aumento das importações, que sazonalmente tendem a ser maiores no segundo semestre por conta das vendas para as festas do fim de ano.

Outra força que continua pressionando a valorização do dólar em relação ao real, é a posição dos estrangeiros na moeda americana no mercado futuro, que somava US$ 9,46 bilhões , maior patamar desde dezembro de 2009.

Em relatório divulgado hoje, o HSBC prevê que o real continue se depreciando no longo prazo por causa da ampliação do déficit em transações correntes e pela redução nos investimentos estrangeiros diretos. No entanto, para o curto prazo, os estrategistas do banco inglês lembram que o Banco Central continuará comprometido em conter uma desvalorização mais forte do câmbio, na maior parte via intervenções no mercado, mas também retirando medidas adotadas num período em que a preocupação do governo era conter a apreciação da moeda nacional.

“Esses esforços têm ajudado a estabilizar o dólar ante o real e, agora que o Banco Central parece mais comprometido em conter pressões inflacionárias por meio de aperto na política monetária, podemos ver uma moderação no ritmo de queda do real”, dizem os profissionais em relatório. No entanto, o banco ressalva que a incerteza política e questões do lado fiscal continuam sendo importantes preocupações para investidores, o que pode pesar sobre o real, a despeito da elevação do juro que em tese pode aumentar a rentabilidade com operações de “carry trade”

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